Servidores de IA Supermicro no INNOVATE 2025: infraestrutura avançada para data center e edge A Supermicro apresentou no evento INNOVATE! EMEA 2025 um portfólio ampliado de servidores de IA, combinando GPUs NVIDIA de última geração, processadores Intel Xeon 6 e soluções modulares para cargas de trabalho críticas em data center e edge. Este artigo aprofunda o contexto, desafios e implicações estratégicas dessa evolução. Introdução: a nova fronteira da infraestrutura de IA O crescimento exponencial da inteligência artificial não é mais um fenômeno restrito a empresas de tecnologia. Hoje, praticamente todos os setores — de telecomunicações a varejo, de saúde a energia — enfrentam a necessidade de processar modelos complexos de IA com rapidez e eficiência. Neste cenário, os servidores de IA Supermicro desempenham um papel estratégico ao fornecer plataformas capazes de sustentar desde treinamento em data centers até inferência na borda. O anúncio da Supermicro no INNOVATE! EMEA 2025, realizado em Madri, evidencia essa transição. A empresa apresentou sistemas otimizados para cargas de trabalho distribuídas que incorporam componentes de ponta, como GPUs NVIDIA RTX Pro™, NVIDIA HGX™ B300, soluções em escala de rack GB300 NVL72 e processadores Intel Xeon 6 SoC. A inclusão de arquiteturas voltadas para edge computing, como o NVIDIA Jetson Orin™ NX e o NVIDIA Grace C1, demonstra uma abordagem integral, capaz de atender tanto o núcleo do data center quanto as fronteiras de rede. As organizações enfrentam hoje um dilema: investir em infraestruturas preparadas para a IA ou correr o risco de perder competitividade. A inação significa lidar com gargalos de rede, custos energéticos crescentes e decisões lentas. O portfólio revelado pela Supermicro busca mitigar esses riscos ao oferecer plataformas modulares, escaláveis e energeticamente eficientes. O problema estratégico: demandas crescentes de IA no data center e na borda A transformação digital acelerada fez com que os volumes de dados crescessem de forma descontrolada. Modelos de IA de larga escala, que antes eram restritos a poucos laboratórios de pesquisa, agora estão sendo aplicados em ambientes corporativos e operacionais. Isso cria dois desafios simultâneos: a necessidade de infraestrutura massiva em data centers e a urgência de capacidades de processamento diretamente na borda da rede. No núcleo do data center, os requisitos envolvem treinamento de modelos cada vez mais complexos, que exigem clusters de GPUs interconectados com alta largura de banda e baixa latência. Já no edge, os cenários são diferentes: dispositivos precisam inferir em tempo real, com restrições severas de energia, espaço e conectividade. A convergência desses dois mundos exige soluções arquitetadas de forma modular, capazes de equilibrar desempenho, eficiência e escalabilidade. Os servidores de IA Supermicro apresentados em Madri respondem a esse problema estratégico. Ao integrar desde sistemas de 1U de curta profundidade até racks completos com suporte a até 10 GPUs, a empresa constrói um ecossistema que permite às organizações implantar IA onde ela gera maior valor. Consequências da inação: riscos de não modernizar a infraestrutura Ignorar a modernização da infraestrutura para IA implica em riscos claros. Primeiramente, há a questão do desempenho. Modelos de IA mal suportados levam a tempos de resposta lentos, que podem inviabilizar aplicações críticas, como análise em tempo real em telecomunicações ou sistemas de recomendação em varejo. Outro fator é o custo energético. Data centers que continuam operando apenas com refrigeração tradicional e servidores de gerações anteriores enfrentam contas de energia crescentes. A Supermicro destacou que muitos de seus novos sistemas podem reduzir em até 40% o consumo energético com soluções de resfriamento líquido — uma diferença que, em escala, representa milhões de dólares anuais. Além disso, há a dimensão competitiva. Empresas que não conseguem treinar e rodar modelos de IA com eficiência ficam para trás em inovação. Isso significa perda de clientes, de relevância de mercado e, em última instância, de receita. A falta de infraestrutura adequada também impacta a capacidade de atender requisitos de compliance e segurança, especialmente em setores regulados. Fundamentos da solução: arquitetura modular da Supermicro A resposta da Supermicro para esses desafios é baseada em seu modelo de Server Building Block Solutions®, que permite construir sistemas sob medida a partir de blocos modulares. Essa abordagem garante que cada cliente possa alinhar sua infraestrutura às necessidades específicas de carga de trabalho, seja em termos de CPU, GPU, armazenamento, rede ou refrigeração. No segmento de GPUs, os novos sistemas incorporam a mais recente geração da NVIDIA, incluindo a plataforma HGX B300 e a solução em escala de rack GB300 NVL72. Essas arquiteturas foram desenvolvidas para cargas de trabalho massivas, com múltiplas GPUs operando em paralelo e otimizadas para treinamento de IA em larga escala. Já no edge, a presença do NVIDIA Jetson Orin NX e do Grace C1 mostra que a empresa não limita sua visão ao data center, mas estende-a para cenários distribuídos. Outro elemento-chave é a integração com processadores Intel Xeon 6 SoC. Esses chips oferecem até 64 núcleos e recursos específicos para telecomunicações, como o vRAN Boost integrado. A combinação com sincronização de tempo GNSS e múltiplas portas de rede de alta velocidade garante que os sistemas estejam prontos para aplicações em redes de alto tráfego. Implementação estratégica: sistemas apresentados no INNOVATE 2025 ARS-111L-FR: IA para telecomunicações O ARS-111L-FR representa a abordagem da Supermicro para ambientes de telecomunicações, onde espaço e eficiência energética são cruciais. Equipado com a CPU NVIDIA Grace C1 e suporte a GPUs de baixo perfil, ele oferece capacidade de IA diretamente em gabinetes de telecom. Isso permite que operadoras integrem serviços inteligentes na borda sem depender do data center central. ARS-E103-JONX: IA compacta para varejo e manufatura O ARS-E103-JONX é um exemplo claro de como a Supermicro traduz necessidades de edge em soluções práticas. Sem ventoinha e alimentado pelo Jetson Orin NX, o sistema oferece até 157 TOPS de desempenho, com conectividade avançada que inclui Ethernet de 10 Gb, 5G e Wi-Fi. Em ambientes de varejo, pode suportar múltiplos pipelines de visão computacional para monitoramento de estoque ou comportamento do consumidor em tempo real. SYS-212D-64C-FN8P: redes de alto tráfego Já o SYS-212D-64C-FN8P foca em locais de rede de alta densidade.
QNAP TS-464: NAS 2.5GbE compacto para desempenho empresarial O avanço das redes corporativas e o crescimento exponencial dos volumes de dados exigem soluções de armazenamento que vão além do básico. O QNAP TS-464 surge como uma resposta estratégica para organizações que precisam de desempenho, escalabilidade e segurança em um formato compacto. Com suporte nativo a 2.5GbE, cache SSD M.2 e expansão PCIe, este NAS posiciona-se como um ponto de equilíbrio entre custo acessível e recursos de nível corporativo. Este artigo analisa em profundidade o TS-464, explorando não apenas suas especificações técnicas, mas também o impacto estratégico de sua adoção no ambiente empresarial. Vamos contextualizar o problema, analisar os riscos da inação, compreender os fundamentos da solução e detalhar práticas avançadas que transformam o TS-464 em um aliado crítico para empresas de diferentes portes. Introdução No cenário atual, em que os dados se tornaram o ativo mais valioso das empresas, a escolha da infraestrutura de armazenamento deixou de ser apenas uma decisão técnica. Ela impacta diretamente a produtividade, a competitividade e a segurança da informação. Pequenas e médias empresas enfrentam um dilema constante: como obter recursos avançados de armazenamento e backup sem o peso orçamentário das soluções de data centers de grande porte. O QNAP TS-464 foi projetado para responder a essa necessidade. Compacto, mas extremamente versátil, ele combina velocidade de transferência comparável a NAS 10GbE, suporte a cache SSD, aceleração por GPU para transcodificação de vídeo e recursos de virtualização, tudo em um chassi de 4 baias. Este conjunto faz com que seja possível atender tanto às demandas de colaboração corporativa quanto a cenários de backup e segurança cibernética. A ausência de soluções adequadas para lidar com grandes volumes de dados pode resultar em falhas críticas: desde lentidão operacional até perda irreparável de informações sensíveis. Ao longo deste artigo, detalharemos como o TS-464 resolve esses desafios, quais riscos elimina e de que forma pode ser integrado a estratégias mais amplas de TI. Problema estratégico A saturação das redes Gigabit Durante anos, o padrão Gigabit Ethernet foi suficiente para a maioria das empresas. No entanto, a multiplicação de arquivos pesados — vídeos em 4K, bancos de dados transacionais, imagens médicas e arquivos CAD — esgotou rapidamente essa largura de banda. Organizações que permanecem limitadas a redes de 1GbE enfrentam gargalos constantes que reduzem a eficiência e aumentam o tempo de processamento em tarefas críticas. O problema não é apenas técnico: cada segundo perdido em transferências lentas representa colaboradores ociosos, atrasos em projetos e riscos de descumprimento de prazos contratuais. Para empresas que trabalham com dados intensivos, como estúdios de mídia ou setores de engenharia, a permanência em Gigabit significa abrir mão de competitividade. Complexidade crescente das cargas de trabalho Os ambientes empresariais modernos não dependem apenas de armazenamento estático. Eles exigem multitarefa: backup contínuo, sincronização entre dispositivos, colaboração em tempo real e até execução de máquinas virtuais. A limitação de hardware ou software nesse cenário resulta em silos de dados e perda de flexibilidade estratégica. É nesse ponto que soluções compactas como o TS-464 demonstram valor: entregar em um único dispositivo funcionalidades que antes exigiriam múltiplos servidores. Consequências da inação Ignorar a necessidade de atualização para soluções de maior desempenho pode custar caro às empresas. Uma infraestrutura limitada a Gigabit não apenas compromete a velocidade de transferência, mas também aumenta a exposição a riscos de segurança e reduz a vida útil dos equipamentos devido ao uso ineficiente de recursos. Do ponto de vista estratégico, a inação se traduz em: Perda de produtividade: colaboradores aguardando sincronizações ou transferências lentas. Maior risco de perda de dados: backups incompletos ou interrompidos por limitações de rede. Incapacidade de adoção de novas tecnologias: desde virtualização até análise de dados em tempo real. Desvantagem competitiva: concorrentes que adotam NAS 2.5GbE ou 10GbE entregam resultados mais rápidos e confiáveis. Fundamentos da solução Desempenho orientado por 2.5GbE O diferencial mais imediato do QNAP TS-464 é sua conectividade 2.5GbE nativa, que permite velocidades de até 589 MB/s em leitura e escrita quando configurado com entroncamento de portas. Isso significa oferecer desempenho próximo a soluções de 10GbE de porta única, porém sem o custo adicional de placas dedicadas. Esse equilíbrio entre performance e acessibilidade redefine o ponto de entrada para empresas em crescimento. Processador quad-core Intel Celeron N5095 O coração do TS-464 é um processador Intel® Celeron® N5095 quad-core, capaz de atingir até 2,9 GHz. Essa escolha de hardware garante o processamento simultâneo de múltiplas tarefas, desde backup em tempo real até execução de máquinas virtuais. O suporte a criptografia AES-NI 256 bits também significa que o aumento de segurança não compromete a performance. Cache SSD M.2 e aceleração por GPU Para lidar com cargas de trabalho intensivas em IOPS, como bancos de dados e virtualização, o TS-464 suporta até dois SSDs M.2 NVMe. Essa configuração permite cache eficiente e aceleração de camadas de armazenamento. Além disso, sua GPU integrada possibilita transcodificação de vídeo em tempo real, transformando o NAS em uma solução de mídia corporativa capaz de atender colaboradores em diferentes dispositivos e redes. Implementação estratégica Migração de QTS para QuTS Hero O TS-464 vem equipado com o sistema QTS 5, mas permite migração para o QuTS Hero, baseado em ZFS. Essa transição representa mais do que uma atualização de software: é um salto em termos de integridade de dados e governança, com recursos como deduplicação, compressão e tecnologia WORM. Empresas que precisam atender requisitos regulatórios, como LGPD, encontram nessa migração uma forma eficaz de garantir compliance Expansão de armazenamento Embora suporte inicialmente até 72 TB com discos de 24 TB em RAID 5, o TS-464 pode ser conectado a unidades de expansão QNAP, como o TL-D1600S, alcançando até 330 TB. Essa escalabilidade progressiva garante que o investimento inicial não seja perdido conforme as demandas de armazenamento crescem. Integração com infraestrutura existente O suporte a múltiplos protocolos (Rsync, FTP, CIFS), bem como compatibilidade com VMware e Hyper-V, permite que o TS-464 seja integrado em ecossistemas híbridos já existentes. Isso reduz barreiras de adoção e simplifica a implementação em
Nvidia Rubin CPX: potência para inferência de IA em contexto massivo A Nvidia anunciou a GPU Rubin CPX, uma inovação projetada para redefinir os limites da inferência de inteligência artificial (IA) em cenários de contexto massivo. Combinando avanços em computação paralela, largura de banda de memória e integração em arquiteturas de data center, a nova geração de GPUs responde a um desafio estratégico: suportar janelas de contexto que deixam para trás os atuais 250.000 tokens e avançam para a escala de milhões. Este artigo analisa em profundidade o anúncio da Nvidia, destacando os problemas estratégicos que levaram à criação do Rubin CPX, as consequências da inação diante da evolução da inferência de IA, os fundamentos técnicos da solução, a implementação em data centers e os impactos estratégicos para empresas que dependem de IA de última geração. Introdução: a mudança de paradigma da IA Nos últimos anos, o debate em torno da inteligência artificial esteve dominado pelo tema do treinamento de modelos cada vez maiores. No entanto, como observou Ian Buck, vice-presidente e gerente geral de hiperescala e HPC da Nvidia, o foco da comunidade está mudando rapidamente para a inferência, ou seja, a execução prática desses modelos em escala empresarial e consumer. Essa mudança redefine não apenas o software, mas também o hardware que sustenta o ecossistema de IA. A inferência apresenta desafios únicos que diferem do treinamento. Enquanto o treinamento busca maximizar throughput em processos intensivos e previsíveis, a inferência exige equilíbrio entre latência, escalabilidade, custo energético e experiência do usuário. Em cargas emergentes como copilotos de programação e geração de vídeo, a pressão recai sobre a capacidade de processar contextos cada vez mais longos sem comprometer a responsividade. Ignorar essa transição representa riscos significativos para data centers e provedores de serviços de IA. Um atraso na adaptação pode significar perda de competitividade, aumento exponencial de custos operacionais e incapacidade de atender a demandas de clientes em mercados que crescem a dois dígitos. O problema estratégico: inferência de IA em escala massiva A complexidade da inferência se manifesta em múltiplos vetores de otimização. Buck destacou que há um constante trade-off entre throughput e experiência do usuário. É possível maximizar a produção de tokens por segundo em um único fluxo, mas isso pode prejudicar a equidade entre múltiplos usuários simultâneos. Além disso, equilibrar eficiência energética e desempenho se tornou um imperativo em fábricas de IA modernas. Outro desafio central é o delta de desempenho entre as fases de inferência. A fase de pré-preenchimento, onde o modelo processa a entrada do usuário e tokens associados, pode explorar paralelismo massivo nas GPUs. Já a fase de geração, que é autorregressiva, exige execução linear, demandando altíssima largura de banda de memória e interconexões NVLink otimizadas. Esse contraste cria gargalos que comprometem a escalabilidade. A solução atual de muitos data centers, baseada em desagregação via cache KV, permite dividir GPUs entre contexto e geração, mas introduz complexidade de sincronização e limitações à medida que os contextos crescem. Consequências da inação diante da evolução da inferência O crescimento exponencial das janelas de contexto pressiona a infraestrutura existente. Modelos atuais conseguem lidar com cerca de 250.000 tokens, mas aplicações emergentes já projetam a necessidade de ultrapassar a barreira de 1 milhão de tokens. Para copilotos de código, isso significa reter em memória mais de 100.000 linhas, enquanto a geração de vídeo amplia a exigência para múltiplos milhões. A ausência de infraestrutura capaz de lidar com esse salto traz riscos claros: Experiência limitada do usuário: respostas truncadas ou inconsistentes em copilotos e assistentes virtuais. Custos crescentes: uso ineficiente de GPUs ao tentar compensar limitações arquiteturais. Perda de mercado: em setores como entretenimento, cujo valor atual de US$ 4 bilhões pode chegar a US$ 40 bilhões na próxima década. Empresas que não se adaptarem rapidamente correm o risco de ficar para trás em um mercado de alto valor, onde a latência e a precisão determinam não apenas competitividade, mas também confiança do cliente. Fundamentos técnicos da solução Rubin CPX A Nvidia respondeu a esse desafio com a GPU Rubin CPX, baseada na arquitetura Rubin e compatível com CUDA. Diferente das gerações anteriores, ela foi otimizada especificamente para cargas de inferência em contexto massivo, com suporte a milhões de tokens. Capacidade computacional O Rubin CPX entrega 30 petaFLOPs de computação NVFP4, estabelecendo uma base sólida para lidar com inferências massivamente paralelas. Esse poder bruto é fundamental para reduzir a lacuna entre as fases de pré-preenchimento e geração. Memória e largura de banda Equipado com 128 GB de memória GDDR7, o Rubin CPX prioriza largura de banda sobre escalabilidade NVLink em cargas de contexto. Essa escolha arquitetural permite lidar com o peso computacional da fase de pré-processamento de maneira mais eficiente. Aceleradores especializados A Nvidia triplicou os núcleos de aceleração de atenção e dobrou os codificadores/decodificadores de vídeo. Esses aprimoramentos respondem diretamente às necessidades de modelos de atenção longos e geração de vídeo em escala, que são pilares de aplicações emergentes. Implementação estratégica em data centers A GPU Rubin CPX não é um elemento isolado, mas parte de uma estratégia integrada de infraestrutura. A Nvidia anunciou sua incorporação nos sistemas Vera Rubin e DGX, ampliando a capacidade desses ambientes. Vera Rubin NVL144 Esse novo sistema oferecerá 8 exaflops de computação de IA, cerca de 7,5 vezes mais que os atuais GB300 NVL72. Ele combina 100 TB de memória rápida e 1,7 petabytes por segundo de largura de banda de memória em um único rack, estabelecendo um novo patamar de densidade computacional. Rack duplo com Rubin CPX Além disso, a Nvidia disponibilizará uma solução de rack duplo que combina a Vera Rubin NVL144 com um “sidecar” de Rubin CPXs, otimizando a distribuição de cargas entre fases de contexto e geração. Melhores práticas para adoção da Rubin CPX Empresas que avaliam a adoção do Rubin CPX devem considerar alguns pontos estratégicos: Balanceamento de cargas: alinhar GPUs dedicadas ao pré-preenchimento e à geração para minimizar latência. Integração com software: explorar o ecossistema CUDA e frameworks de inferência otimizados. Escalabilidade futura: preparar
TVS-h474: Solução NAS Empresarial com ZFS, QuTS hero e Alto Desempenho Introdução No cenário empresarial atual, a gestão de dados tornou-se um desafio crítico, exigindo soluções de armazenamento que combinem desempenho, confiabilidade e escalabilidade. As empresas enfrentam pressões constantes para acelerar processos de virtualização, garantir a integridade de dados sensíveis e implementar estratégias de backup robustas sem comprometer o acesso rápido à informação. O TVS-h474, um NAS baseado em ZFS com o sistema operativo QuTS hero, surge como uma resposta a esses desafios. Equipado com processadores Intel Pentium Gold de dois núcleos, conectividade 2,5/25 GbE e cache SSD M.2 NVMe, ele oferece uma solução de alto desempenho para servidores de arquivos, virtualização, colaboração em vídeo e proteção de dados. Ignorar a implementação de uma solução como o TVS-h474 pode resultar em riscos significativos, incluindo perda de dados críticos, baixa eficiência operacional e vulnerabilidades de segurança. Este artigo explora detalhadamente como o TVS-h474 pode transformar a infraestrutura de TI corporativa, abordando desde fundamentos técnicos até melhores práticas de implementação. Desenvolvimento Problema Estratégico Empresas de pequeno e médio porte frequentemente enfrentam limitações de desempenho e segurança em suas soluções de armazenamento tradicionais. A ausência de tecnologias avançadas como ZFS, cache SSD e conectividade de alta velocidade pode comprometer operações críticas, incluindo virtualização, edição de vídeo colaborativa e backup empresarial. Além disso, a complexidade crescente dos fluxos de trabalho exige NAS capazes de gerenciar múltiplas máquinas virtuais e contentores simultaneamente. Sem uma arquitetura robusta, a sobrecarga de I/O e a latência podem degradar significativamente o desempenho e aumentar o risco de perda de dados. Consequências da Inação Não investir em um NAS avançado como o TVS-h474 pode acarretar diversas consequências: interrupções em operações críticas, aumento de custos com perda de produtividade e risco elevado de ataques de ransomware. A ausência de recursos como instantâneos quase ilimitados, SnapSync em tempo real e redução de dados inline pode resultar em baixa eficiência no uso do armazenamento e dificuldade em recuperar dados de forma rápida e confiável. Fundamentos da Solução O TVS-h474 utiliza o sistema de arquivos ZFS e o QuTS hero, combinando integridade de dados e desempenho otimizado. O ZFS fornece proteção contra corrupção de dados, reparação automática e suporte a WORM (Write Once, Read Many), garantindo confiabilidade em ambientes corporativos. A redução de dados em nível de bloco, incluindo eliminação de duplicados e compressão inline, permite otimizar a capacidade de armazenamento, reduzindo significativamente os requisitos físicos sem comprometer a performance. Por exemplo, 20 máquinas virtuais replicadas utilizando o mesmo modelo podem ter os requisitos de armazenamento reduzidos em até 95%. O NAS também suporta cache multinível, RAID-Z e tecnologia QSAL (QNAP SSD Antiwear Leveling), aumentando a durabilidade dos SSDs e a proteção de dados em cenários de alta demanda de I/O. Implementação Estratégica Para tirar pleno proveito do TVS-h474, a instalação de SSDs M.2 NVMe em suas duas ranhuras PCIe Gen 3 é recomendada, permitindo acelerar cache, armazenamento de sistema e operações de virtualização. A instalação de placas de expansão PCIe, como placas de rede de 2,5/5/10/25 GbE ou GPUs de nível de entrada, expande a capacidade de aplicação para workloads mais exigentes. A conectividade de 2,5 GbE permite melhorar a velocidade de transmissão utilizando cabos Cat 5e existentes, e com Port Trunking é possível combinar múltiplas portas para aumentar a largura de banda disponível, essencial para ambientes de virtualização ou transferência massiva de arquivos. O TVS-h474 também integra suporte a virtualização e containers com Virtualization Station e Container Station, permitindo hospedar múltiplos ambientes Windows, Linux, UNIX e Android, assim como microsserviços Docker® e LXD, promovendo eficiência operacional e redução de custos com hardware. Melhores Práticas Avançadas Para ambientes críticos, a configuração de clusters de Alta Disponibilidade (HA) com dois TVS-h474 garante continuidade operacional. O servidor passivo assume o controle em menos de 60 segundos em caso de falha do servidor ativo, minimizando o RTO e garantindo sincronização de dados em tempo real (RPO mínimo). A utilização de tecnologias de IA, como Intel OpenVINO e Google Edge TPU, acelera o reconhecimento de imagens em aplicações como QuMagie e QVR Face, permitindo análises em tempo real e descarga de processamento da CPU. Esse recurso é particularmente valioso em cenários de vigilância ou gestão de conteúdo multimédia corporativo. Para backup e recuperação, recomenda-se o uso de Hybrid Backup Sync com suporte à QuDedup, SnapSync e instantâneos múltiplos, cobrindo estratégias 3-2-1, cópia de VMs, SaaS e nuvem, garantindo resiliência contra ransomware e perda de dados. Medição de Sucesso O sucesso da implementação do TVS-h474 pode ser medido por métricas de desempenho como throughput de rede (por exemplo, até 3086 MB/s de leitura com 2 x 25GbE), tempo de recuperação (RTO < 60s) e redução de dados efetiva (eliminação de duplicados e compressão inline). Além disso, a eficiência na gestão de máquinas virtuais, contentores e operações de backup pode ser monitorada com ferramentas integradas como Storage & Snapshot Manager, Virtualization Station e Container Station. Conclusão O TVS-h474 representa uma solução NAS empresarial de alto desempenho, confiável e escalável, com foco em integridade de dados, virtualização, colaboração multimédia e proteção avançada contra perda de dados. Sua arquitetura baseada em ZFS, QuTS hero e recursos avançados de redução de dados e IA permitem às organizações operar de forma eficiente, segura e economicamente otimizada. Empresas que implementam o TVS-h474 podem reduzir significativamente os riscos de downtime, ransomware e ineficiência de armazenamento, enquanto aumentam a produtividade e a capacidade de expansão da infraestrutura de TI. Perspectivas futuras incluem maior integração com IA para automação de tarefas, expansão de conectividade e otimização contínua do desempenho de armazenamento SSD, consolidando o TVS-h474 como uma plataforma estratégica para empresas modernas. Próximos passos incluem avaliação de workloads atuais, planejamento de expansão de armazenamento e implementação de políticas de backup e HA, garantindo que o NAS se torne um pilar confiável da infraestrutura tecnológica corporativa.
ASUSTOR AS5004U: Expansão de Armazenamento NAS com USB 3.2 Gen2 e MyArchive No cenário atual de transformação digital, a escalabilidade do armazenamento tornou-se um fator estratégico para empresas de todos os portes. O ASUSTOR AS5004U, também conhecido como Xpanstor 4, surge como uma solução de expansão modular que alia desempenho, eficiência energética e recursos de backup inteligentes. Ao adotar o padrão USB 3.2 Gen2 e suportar até 88 TB de capacidade bruta, ele amplia significativamente a vida útil e a flexibilidade de um ambiente NAS corporativo. Este artigo explora em profundidade o papel do AS5004U na arquitetura de armazenamento empresarial, destacando desafios estratégicos, riscos da inação, fundamentos técnicos, melhores práticas de implementação e perspectivas futuras. A análise conecta os aspectos técnicos da solução às implicações de negócio, oferecendo às organizações um guia para decisões de infraestrutura mais seguras e eficientes. Introdução: Expansão de Armazenamento como Estratégia de Continuidade À medida que empresas aumentam a geração de dados — seja por iniciativas de análise, compliance regulatório ou digitalização de processos —, a capacidade de expansão se torna crítica. Investir em uma arquitetura de armazenamento que cresça junto com as necessidades do negócio reduz custos de migração e evita interrupções operacionais. Entretanto, muitas organizações enfrentam dilemas ao decidir entre substituição completa de hardware e expansão modular. A primeira opção implica em investimentos elevados e riscos de downtime, enquanto a segunda exige tecnologias de interconexão confiáveis. É nesse contexto que o ASUSTOR AS5004U se posiciona como um conector entre performance imediata e sustentabilidade de longo prazo. A inação, ou seja, manter uma infraestrutura limitada de armazenamento, pode comprometer a competitividade: backups incompletos, lentidão no acesso a arquivos críticos e riscos de falhas catastróficas tornam-se cenários recorrentes. O AS5004U, ao integrar expansão plug-and-play via USB 3.2 Gen2, apresenta-se como uma alternativa pragmática para evitar esses gargalos. O Problema Estratégico: Crescimento Exponencial de Dados Empresas modernas lidam com o crescimento exponencial de dados em formatos diversos: vídeos de treinamento em 4K, bancos de dados financeiros, relatórios de compliance e registros de transações. A questão não é mais se os dados vão crescer, mas sim em que velocidade. A incapacidade de acompanhar esse crescimento resulta em sobrecarga de sistemas e na necessidade de investimentos emergenciais e desordenados. Impacto nos Processos de Negócio Quando a infraestrutura de armazenamento não acompanha as demandas, processos críticos como backup, recuperação de desastres e colaboração entre equipes ficam comprometidos. A performance cai, aumentando o tempo de resposta de aplicações empresariais. Além disso, a ausência de escalabilidade limita iniciativas de transformação digital, que dependem de acesso rápido e confiável a grandes volumes de dados. Custos Ocultos de Infraestruturas Rígidas Empresas que optam por soluções de armazenamento fixas acabam arcando com custos ocultos, como paradas não planejadas, retrabalho em TI e aquisição prematura de novos equipamentos. Esses custos não aparecem no orçamento inicial, mas corroem margens e comprometem a agilidade estratégica da organização. Consequências da Inação Ignorar a necessidade de expansão de armazenamento impacta diretamente a governança de TI. Ambientes sem flexibilidade ficam vulneráveis a riscos regulatórios, especialmente em setores como saúde e finanças, onde a retenção de dados é mandatória. Riscos de Compliance e Segurança Sem capacidade de expansão, empresas podem falhar em atender exigências de auditoria, perdendo a rastreabilidade de informações críticas. Além disso, backups incompletos aumentam a exposição a ataques de ransomware, que exploram justamente a fragilidade em cópias de segurança. Desvantagem Competitiva Organizações que não expandem suas infraestruturas de forma planejada acabam em desvantagem frente a concorrentes que conseguem operar com fluxos de dados maiores, realizar análises mais rápidas e responder ao mercado com agilidade. Fundamentos da Solução ASUSTOR AS5004U O AS5004U resolve esse dilema com uma proposta clara: expansão modular, eficiente e integrada ao ecossistema NAS da ASUSTOR. Seu diferencial começa pela adoção da interface USB 3.2 Gen2, que entrega até 10 Gbps de largura de banda, permitindo que fluxos de trabalho intensivos em dados — como edição de vídeo ou replicação de grandes volumes — não sofram gargalos de performance. Capacidade e Flexibilidade Com suporte a até quatro HDDs ou SSDs de 22 TB cada, o AS5004U alcança 88 TB de capacidade bruta. Esse design modular permite que empresas adicionem espaço conforme necessário, evitando o desperdício de investimento em capacidade ociosa. Além disso, o suporte a hot-swap reduz o tempo de manutenção e aumenta a disponibilidade do sistema. Eficiência Energética e Sustentabilidade A tecnologia de sincronização de energia garante que o AS5004U entre em hibernação quando o NAS principal é desligado, economizando energia e prolongando a vida útil do hardware. Essa característica é fundamental em ambientes que buscam redução de custos operacionais e adequação a práticas de TI verde. Backup Inteligente com MyArchive O suporte à tecnologia MyArchive transforma o AS5004U em um hub de armazenamento frio. É possível inserir diretamente discos dedicados a backup, que podem ser montados e desmontados de forma programada. Isso simplifica o ciclo de vida das cópias de segurança, reduz riscos de perda de dados e permite maior controle sobre a rotação de mídias. Resfriamento Inteligente e Estabilidade A ventoinha de 120 mm integrada ajusta automaticamente sua velocidade de acordo com a temperatura dos discos, equilibrando ruído e performance térmica. Esse controle inteligente evita falhas por superaquecimento e reduz custos com manutenção preventiva. Versatilidade como DAS Além de expansão NAS, o AS5004U pode ser conectado diretamente a PCs com Windows, macOS ou Linux, funcionando como uma solução DAS (Direct Attached Storage). Essa flexibilidade atende tanto ambientes corporativos quanto laboratórios de testes e estações de trabalho criativas. Implementação Estratégica Adotar o AS5004U exige mais do que simplesmente conectá-lo ao NAS. A estratégia deve considerar topologia de expansão, gerenciamento de energia e alinhamento com políticas de backup corporativo. Planejamento de Topologia A escolha de quais NAS serão conectados ao AS5004U deve considerar compatibilidade (modelos AS31, 32, 40, 61, 62, 63, 64, Nimbustor, Drivestor, Lockerstor e Flashstor). Essa avaliação garante integração nativa e reduz riscos de incompatibilidade. Gerenciamento de Ciclo de Vida Implementar políticas de hibernação e rotação de discos MyArchive aumenta a eficiência
Supermicro NVIDIA Blackwell Ultra: desempenho em escala para fábricas de IA Introdução A transformação digital em larga escala está redefinindo como as empresas projetam, implementam e escalam suas infraestruturas de Inteligência Artificial (IA). O avanço dos modelos de base, agora compostos por trilhões de parâmetros, exige soluções computacionais de altíssimo desempenho, não apenas em nível de servidor, mas em escala de clusters e data centers inteiros. Neste contexto, a Supermicro anuncia a disponibilidade em massa dos sistemas NVIDIA Blackwell Ultra, incluindo o HGX B300 e o GB300 NVL72. Mais do que novos servidores, essas soluções representam uma abordagem plug-and-play pré-validada, permitindo que organizações implementem fábricas de IA completas com rapidez, eficiência energética e escalabilidade garantida. Ignorar ou adiar a adoção dessa nova geração de infraestrutura pode resultar em riscos competitivos severos, como incapacidade de treinar modelos de IA de última geração, custos operacionais crescentes devido à ineficiência energética e atrasos críticos na disponibilização de novos produtos e serviços baseados em IA. Ao longo deste artigo, exploraremos os desafios estratégicos enfrentados por data centers modernos, as consequências da inação, os fundamentos técnicos do Blackwell Ultra, melhores práticas de implementação e como medir o sucesso de uma adoção bem-sucedida dessa infraestrutura de ponta. O Problema Estratégico: A complexidade das fábricas de IA Construir uma fábrica de IA moderna não é simplesmente adicionar mais servidores ou GPUs. Trata-se de orquestrar uma arquitetura de larga escala que combine computação, rede, armazenamento, resfriamento e software de forma integrada. Modelos com trilhões de parâmetros só são viáveis em infraestruturas com largura de banda extrema e eficiência energética incomparável. Para os líderes empresariais, o desafio vai além da tecnologia: envolve garantir previsibilidade de custos, aderência a cronogramas de implantação e mitigação de riscos operacionais. Uma infraestrutura mal projetada pode comprometer a competitividade de toda a organização. Consequências da Inação A decisão de não modernizar a infraestrutura para padrões como o Supermicro NVIDIA Blackwell Ultra pode gerar impactos diretos: Em primeiro lugar, há o risco de obsolescência tecnológica. Modelos de IA em escala exaflópica exigem densidade computacional que servidores tradicionais não conseguem entregar. Em segundo lugar, os custos de energia e refrigeração aumentam exponencialmente quando se tenta escalar sistemas antigos. A ausência de tecnologias como o resfriamento líquido direto (DLC-2) pode significar gastos até 40% maiores em eletricidade e uso de água, elevando o TCO e comprometendo metas de sustentabilidade. Por fim, empresas que atrasarem a adoção podem perder a janela estratégica de capturar mercados emergentes com soluções baseadas em IA avançada, ficando em desvantagem frente a concorrentes que já operam com fábricas de IA otimizadas. Fundamentos da Solução Blackwell Ultra A arquitetura Blackwell Ultra combina avanços de hardware e software para atender às necessidades de IA em escala. Em nível de sistema, os servidores HGX B300 e racks GB300 NVL72 suportam até 1400 W por GPU, oferecendo desempenho de inferência 50% superior com computação FP4 e 50% mais capacidade de memória HBM3e em relação à geração anterior NVIDIA Blackwell. A densidade computacional é notável: o GB300 NVL72 alcança 1,1 exaFLOPS de desempenho FP4 em escala de rack, enquanto o HGX B300 entrega até 144 petaFLOPS em configurações de 8U refrigeradas a ar ou 4U refrigeradas a líquido. Esses avanços só são possíveis graças à integração do portfólio completo da Supermicro com tecnologias como NVIDIA ConnectX-8 SuperNICs, redes InfiniBand Quantum-X800 e Spectrum-X Ethernet, garantindo até 800 Gb/s de largura de banda. Implementação Estratégica com DCBBS Um diferencial crítico da Supermicro está no Data Center Building Block Solutions® (DCBBS), que entrega não apenas o hardware, mas todo o ecossistema necessário para implantação rápida e confiável em data centers de missão crítica. O DCBBS inclui cabeamento de clusters, integração de energia, gerenciamento térmico e serviços de implantação no local. Esse modelo reduz significativamente o tempo de entrada em operação, eliminando a complexidade de validações isoladas de componentes. Além disso, a tecnologia DLC-2 de resfriamento líquido direto reduz até 40% o consumo de energia, 60% a área física ocupada e 40% o consumo de água, resultando em até 20% de redução no TCO — um ganho estratégico tanto em eficiência operacional quanto em sustentabilidade. Melhores Práticas Avançadas Escalabilidade Progressiva A adoção deve ser planejada em fases, começando por racks GB300 NVL72 isolados e evoluindo para clusters interconectados, garantindo que o investimento acompanhe a maturidade dos casos de uso de IA. Integração de Software A combinação de hardware e software é vital. As soluções Blackwell Ultra já vêm integradas com NVIDIA AI Enterprise, Blueprints e NIM, permitindo que workloads de treinamento, inferência e agentes de IA sejam otimizados desde o primeiro dia. Gestão de Energia e Sustentabilidade Implementar políticas de eficiência energética, alinhadas aos recursos de resfriamento avançado, não apenas reduz custos, mas também melhora o posicionamento corporativo em relação a compromissos ESG. Medição de Sucesso Avaliar a eficácia da implantação de sistemas Supermicro NVIDIA Blackwell Ultra requer métricas claras. Entre as principais estão: Desempenho computacional: FLOPS atingidos em workloads críticos. Eficiência energética: redução percentual no consumo de energia por GPU. Tempo de implantação: dias entre recebimento da solução e início operacional. Escalabilidade: capacidade de expansão modular sem reengenharia da infraestrutura. TCO: redução real de custos totais de propriedade ao longo de 3 a 5 anos. Esses indicadores permitem alinhar a adoção tecnológica com resultados tangíveis de negócio, traduzindo inovação em vantagem competitiva sustentável. Conclusão O lançamento dos sistemas Supermicro NVIDIA Blackwell Ultra marca um divisor de águas para organizações que buscam liderar a corrida da Inteligência Artificial. Com capacidade de entrega em escala exaflópica, eficiência energética sem precedentes e implantação plug-and-play, essas soluções se posicionam como o alicerce das fábricas de IA do futuro. Empresas que investirem agora terão não apenas ganhos de performance, mas também uma vantagem competitiva duradoura em custos operacionais, sustentabilidade e velocidade de inovação. O risco da inação é claro: ficar para trás em um mercado em rápida evolução. O próximo passo para organizações interessadas é avaliar a aderência da arquitetura Blackwell Ultra ao seu roadmap de IA, considerando não apenas os requisitos atuais, mas
ASUSTOR Lockerstor 6 Gen2: NAS híbrido para desempenho, segurança e criatividade empresarial O Lockerstor 6 Gen2 (AS6706T) é mais do que um NAS: é uma plataforma de armazenamento híbrido que conecta alta performance técnica com demandas empresariais e criativas cada vez mais críticas. Combinando processadores Intel de última geração, conectividade 2.5GbE expansível a 10GbE, quatro slots M.2 e recursos avançados de segurança contra ransomware, o equipamento se posiciona como referência para empresas que precisam equilibrar performance, confiabilidade e colaboração moderna. Introdução: por que o Lockerstor 6 Gen2 importa no cenário atual O mundo corporativo e os criadores de conteúdo vivem hoje sob pressão constante: maior volume de dados, prazos mais curtos e necessidade crescente de colaboração remota. Ambientes de mídia e design, por exemplo, precisam editar vídeos em 4K e até 10-bit H.265 sem gargalos, enquanto departamentos de TI buscam garantir backup contínuo e resiliência contra ataques de ransomware. É nesse ponto que o ASUSTOR Lockerstor 6 Gen2 se diferencia. Ele foi projetado não apenas como um dispositivo de armazenamento em rede, mas como uma solução estratégica que une velocidade, elasticidade e segurança. Para empresas e profissionais que dependem do Adobe Creative Cloud ou de aplicações críticas de virtualização, o NAS oferece uma arquitetura pensada para eliminar gargalos, proteger dados sensíveis e viabilizar operações 24/7. A inação nesse contexto custa caro: perda de dados pode paralisar fluxos de trabalho criativos, enquanto infraestrutura lenta ou insegura compromete a competitividade. Este artigo analisa em profundidade como o Lockerstor 6 Gen2 endereça esses desafios com soluções técnicas e estratégicas. O problema estratégico: armazenamento sob pressão empresarial Tradicionalmente, os NAS foram vistos como simples repositórios centralizados. No entanto, no cenário atual, eles se tornaram pilares de produtividade. A dificuldade é que muitas soluções convencionais não acompanham a demanda moderna: a largura de banda do Gigabit Ethernet se mostra insuficiente, os discos rígidos sozinhos não conseguem lidar com cargas simultâneas e os riscos de ransomware atingem níveis alarmantes. No caso de equipes de mídia, como estúdios de vídeo ou agências criativas, a pressão é ainda maior: armazenar centenas de gigabytes de arquivos de edição, transcodificar material em 4K e colaborar em tempo real exige um sistema preparado para cargas intensivas e integrável com ferramentas como o Adobe Premiere ou o Final Cut Pro. Se a infraestrutura falhar, o atraso não é apenas técnico — ele se traduz em perda de clientes, reputação e receita. Consequências da inação: riscos que comprometem a operação Ignorar os gargalos de armazenamento e colaboração tem consequências severas. Em termos técnicos, a falta de conectividade de alta velocidade cria filas de I/O que prejudicam a edição de mídia em tempo real. Do ponto de vista de segurança, a ausência de recursos como snapshots ou criptografia expõe a empresa a ataques de ransomware que podem inutilizar todo um projeto. No ambiente empresarial, o custo de inação vai além do dano técnico. O tempo perdido em transferências lentas ou restaurações manuais de arquivos pode comprometer contratos. Para negócios que operam em regime 24/7, qualquer downtime é inaceitável. O Lockerstor 6 Gen2 foi desenhado justamente para mitigar esses riscos, oferecendo desde hardware robusto até recursos de segurança nativa em nível de sistema operacional. Fundamentos da solução: arquitetura híbrida e desempenho avançado Processador Intel Jasper Lake Quad-Core No coração do Lockerstor 6 Gen2 está o Intel Celeron N5105, fabricado em 10 nm e oferecendo até 31% mais performance em relação à geração Gemini Lake. Com clock base de 2.0 GHz e turbo de 2.9 GHz, esse processador garante resposta ágil para cargas simultâneas de virtualização, transcodificação e colaboração em nuvem. Em termos práticos, significa poder editar e renderizar vídeos diretamente no NAS sem depender exclusivamente da estação de trabalho. Expansibilidade com PCIe 3.0 Um dos diferenciais arquitetônicos é a presença de um slot PCIe 3.0 aberto, que permite instalar placas de rede 10GbE ou SSDs adicionais. Essa flexibilidade amplia horizontes tanto para empresas em crescimento quanto para criadores que lidam com grandes volumes de mídia. Ao suportar PCIe 3.0, o Lockerstor praticamente dobra a performance de SSDs em comparação ao PCIe 2.0, reduzindo gargalos em fluxos de leitura e escrita. Quatro slots M.2 SSD A inclusão de quatro slots M.2 NVMe é uma resposta clara à demanda por caching avançado e performance híbrida. Aqui, a estratégia é permitir combinações: usar parte dos slots como cache para acelerar volumes HDD ou como repositórios primários de alta velocidade. Essa elasticidade traz cenários distintos, desde acelerar bancos de dados até criar volumes dedicados para edição de vídeo em tempo real. Conectividade 2.5GbE com suporte a multicanal O Lockerstor 6 Gen2 conta com duas portas 2.5GbE, que, combinadas via SMB Multichannel, atingem até 590 MB/s de leitura e 562 MB/s de escrita em RAID 5, segundo testes de laboratório. Isso representa mais que o dobro do desempenho de redes Gigabit convencionais, abrindo espaço para fluxos simultâneos de backup, edição e colaboração. Além disso, com a possibilidade de instalar uma placa 10GbE, a escalabilidade acompanha a evolução da rede corporativa. Implementação estratégica: integração com fluxos de trabalho Integração com Adobe Creative Cloud O Lockerstor 6 Gen2 não é apenas compatível, mas oficialmente parceiro da Adobe para soluções de vídeo e áudio. Isso significa que fluxos de edição em Premiere ou After Effects podem ser diretamente conectados ao NAS, eliminando limitações do SSD local. Além disso, é possível sincronizar pastas locais do Creative Cloud com o NAS, garantindo backup automático e versionamento contínuo. Backup empresarial e nuvem híbrida O equipamento inclui centros dedicados para backup e sincronização: Snapshot Center, Cloud Backup Center e DataSync Center. Na prática, isso permite integrar nuvens como Amazon S3, Azure, Backblaze B2 e Dropbox, criando um ecossistema híbrido em que os dados ficam disponíveis localmente e remotamente. O uso do sistema de arquivos Btrfs habilita até 256 snapshots por volume, fortalecendo a resiliência contra falhas ou exclusões acidentais. Virtualização e containerização Além de servir como storage, o Lockerstor 6 Gen2 suporta VMware, Citrix, Hyper-V e Docker, permitindo rodar ambientes de
Supermicro HGX B200 redefine o desempenho em benchmarks MLPerf 2025 Em abril de 2025, a Supermicro anunciou um marco importante para a indústria de inteligência artificial: seus sistemas baseados no NVIDIA HGX B200 conquistaram a liderança em diversos benchmarks do MLPerf Inference v5.0. Com ganhos de até três vezes na geração de tokens por segundo em comparação com a geração anterior de GPUs, a fabricante consolida sua posição como fornecedora estratégica de soluções de alto desempenho para cargas de trabalho críticas de IA, HPC e nuvem. Introdução A corrida pelo desempenho em inteligência artificial não é apenas uma competição tecnológica. No cenário empresarial atual, ela define a capacidade de organizações inovarem, reduzirem custos e manterem vantagem competitiva em setores cada vez mais dependentes de modelos de IA de larga escala. A Supermicro, em parceria estreita com a NVIDIA, apresentou resultados de benchmark que demonstram não apenas superioridade técnica, mas também impacto direto em eficiência operacional e escalabilidade. Ao superar a geração anterior de sistemas em até três vezes em cenários críticos, como os modelos Llama2-70B e Llama3.1-405B, a empresa envia uma mensagem clara: a infraestrutura de IA empresarial precisa estar preparada para a próxima onda de complexidade e demanda computacional. Neste artigo, analisaremos os resultados obtidos, os fundamentos técnicos das soluções HGX B200 e suas implicações estratégicas para empresas que buscam adotar ou expandir sua infraestrutura de IA. Problema Estratégico Modelos de linguagem e de geração de conteúdo vêm crescendo exponencialmente em tamanho e sofisticação. A cada nova versão, como os LLMs Llama3.1-405B ou arquiteturas Mixture of Experts (MoE), o volume de cálculos e a demanda por largura de banda aumentam de forma significativa. Isso cria um gargalo para organizações que dependem da inferência em tempo real e do treinamento contínuo desses modelos. A infraestrutura tradicional, baseada em gerações anteriores de GPUs, rapidamente se mostra insuficiente. Empresas enfrentam custos crescentes de energia, limitações físicas em datacenters e incapacidade de responder à velocidade exigida pelos negócios. O desafio não está apenas em ter mais GPUs, mas em integrá-las em sistemas capazes de sustentar cargas de trabalho massivas com eficiência térmica, densidade adequada e escalabilidade. Consequências da Inação Ignorar a evolução das arquiteturas de IA significa aceitar desvantagens competitivas profundas. Empresas que permanecem em sistemas defasados correm risco de: Perda de eficiência operacional: modelos que poderiam rodar em tempo real tornam-se lentos, comprometendo aplicações como análise preditiva, automação e atendimento inteligente. Custos crescentes: mais hardware e energia são necessários para tentar compensar a ineficiência, aumentando o TCO. Limitações em inovação: a impossibilidade de executar modelos de última geração limita a adoção de soluções avançadas de IA, como assistentes multimodais ou sistemas de decisão complexos. Riscos de compliance e segurança: atrasos na análise e resposta podem afetar desde a detecção de fraudes até o atendimento a normas regulatórias. Nesse contexto, investir em sistemas como o Supermicro HGX B200 não é apenas uma atualização tecnológica, mas uma decisão estratégica para garantir competitividade e resiliência. Fundamentos da Solução Arquitetura baseada no NVIDIA HGX B200 O núcleo da solução está na utilização da plataforma NVIDIA HGX B200, equipada com oito GPUs Blackwell de alto desempenho. Essa arquitetura permite que sistemas 4U e 10U ofereçam densidade máxima de processamento, mantendo eficiência térmica mesmo sob cargas de trabalho intensas. A Supermicro apresentou duas variantes principais: o sistema SYS-421GE-NBRT-LCC, com refrigeração líquida, e o SYS-A21GE-NBRT, com refrigeração a ar. Ambos demonstraram resultados equivalentes em desempenho nos testes do MLPerf, provando que a eficiência não está limitada apenas a soluções líquidas, mas pode ser atingida também em projetos avançados de refrigeração a ar. Benchmarks MLPerf v5.0 Os benchmarks de inferência da MLCommons são referência global em avaliação de desempenho para sistemas de IA. No caso do HGX B200, os resultados demonstraram: Mixtral 8x7B: até 129.047 tokens/segundo em modo servidor, liderança absoluta no mercado. Llama3.1-405B: mais de 1.500 tokens/segundo em cenários offline e mais de 1.000 em servidores com 8 GPUs. Llama2-70B: desempenho recorde entre fornecedores de nível 1, com mais de 62.000 tokens/s. Stable Diffusion XL: 28,92 consultas/segundo, consolidando a eficiência também em workloads de geração de imagens. Esses resultados, auditados e validados pela MLCommons, destacam não apenas a liderança da Supermicro, mas a reprodutibilidade e a confiabilidade dos sistemas apresentados. Tecnologia de Refrigeração Avançada A refrigeração é um dos pontos mais críticos na operação de sistemas de alta densidade. A Supermicro desenvolveu novas placas frias e uma unidade de distribuição de refrigerante (CDU) de 250 kW, dobrando a capacidade em relação à geração anterior no mesmo espaço 4U. Além disso, o design em escala de rack com coletores verticais de distribuição (CDM) libera espaço valioso. Isso possibilita instalar até 12 sistemas com 96 GPUs Blackwell em apenas 52U, um avanço significativo em densidade computacional sem comprometer a estabilidade térmica. No caso da versão 10U refrigerada a ar, o chassi foi redesenhado para suportar GPUs de 1000 W, garantindo desempenho equivalente ao dos sistemas líquidos. Essa flexibilidade permite que clientes escolham a solução mais adequada à sua infraestrutura de datacenter. Implementação Estratégica Implementar sistemas baseados no HGX B200 exige uma visão estratégica que vá além da simples substituição de hardware. A integração deve considerar desde a preparação da infraestrutura elétrica e de refrigeração até a adequação das aplicações empresariais que serão aceleradas. O modelo de blocos de construção da Supermicro facilita esse processo, permitindo que organizações configurem sistemas sob medida para workloads específicos, seja para inferência em tempo real, seja para treinamento distribuído de larga escala. Outro ponto crítico é a interoperabilidade. Os sistemas HGX B200 foram projetados para funcionar em conjunto com soluções de rede, armazenamento e CPUs já existentes, garantindo que empresas possam evoluir suas arquiteturas de forma progressiva, sem a necessidade de substituição completa. Melhores Práticas Avançadas A experiência prática com sistemas de grande porte revela algumas práticas essenciais para maximizar o valor do investimento: Equilíbrio entre refrigeração e densidade: avaliar cuidadosamente a escolha entre refrigeração líquida e a ar, considerando TCO, manutenção e espaço físico disponível. Escalabilidade modular: adotar racks com múltiplos sistemas HGX B200,
DLC-2 Supermicro: resfriamento líquido estratégico para eficiência em data centers Introdução O crescimento exponencial da inteligência artificial (IA), da computação de alto desempenho (HPC) e da nuvem corporativa está pressionando os data centers globais a revisarem sua arquitetura energética e de resfriamento. A densidade computacional por rack aumentou drasticamente, impulsionada por GPUs de última geração como a NVIDIA Blackwell e CPUs Intel Xeon 6. Nesse cenário, métodos tradicionais de resfriamento a ar começam a atingir limites físicos e econômicos. É nesse contexto que a Supermicro apresenta o DLC-2, sua solução de resfriamento líquido direto projetada para otimizar eficiência, reduzir custos e possibilitar a operação de data centers de IA com densidades sem precedentes. Segundo a empresa, o DLC-2 pode cortar até 40% do consumo de energia e diminuir o TCO em até 20%, transformando não apenas a operação técnica, mas também a estratégia financeira das organizações. A inação frente a essas mudanças acarreta riscos graves: desde custos crescentes com eletricidade e água até perda de competitividade frente a concorrentes que adotarem soluções mais eficientes. Ao longo deste artigo, analisaremos em profundidade o problema estratégico do resfriamento em data centers modernos, as consequências de não agir, os fundamentos técnicos do DLC-2, as práticas de implementação e as métricas para medir o sucesso dessa transição. O problema estratégico do resfriamento em data centers A indústria de data centers vive um dilema: suportar cargas cada vez mais intensivas em computação sem comprometer sustentabilidade e custos. A chegada de arquiteturas como NVIDIA HGX B200, que integra oito GPUs de alto desempenho em apenas 4U de rack, pressiona drasticamente os limites térmicos das instalações. O resfriamento a ar, tradicionalmente utilizado, enfrenta limitações claras. Ventiladores de alta velocidade consomem grande quantidade de energia e geram ruído significativo, frequentemente acima de 80 dB. Além disso, a necessidade de chillers de água gelada implica consumo adicional de energia elétrica e de recursos hídricos, agravando a pegada ambiental e elevando o custo operacional. Do ponto de vista estratégico, organizações que permanecem dependentes de sistemas de resfriamento a ar podem enfrentar gargalos de expansão, já que a infraestrutura não suportará novos racks otimizados para IA. Isso se traduz em barreiras para crescimento de negócios digitais, aumento de OPEX e dificuldade em alinhar operações com metas de ESG. Consequências da inação Ignorar a transição para tecnologias de resfriamento líquido implica não apenas custos mais altos, mas também riscos competitivos severos. A Supermicro estima que até 30% dos novos data centers em breve dependerão de soluções líquidas, criando uma diferença de eficiência entre adotantes e retardatários. Do ponto de vista econômico, continuar investindo em sistemas de refrigeração a ar pode significar até 40% de consumo energético adicional em comparação ao DLC-2. No longo prazo, essa diferença impacta diretamente o TCO, reduzindo margens e comprometendo investimentos em inovação. Além disso, há o risco de indisponibilidade operacional, já que racks de alta densidade podem simplesmente não funcionar em condições térmicas inadequadas. Outro ponto crítico é a sustentabilidade. Governos e investidores estão cada vez mais atentos ao uso de água e energia. Data centers que não reduzem sua pegada ambiental podem enfrentar barreiras regulatórias, perda de incentivos fiscais e danos reputacionais junto a clientes corporativos sensíveis a ESG. Fundamentos da solução DLC-2 O DLC-2 da Supermicro foi concebido como uma resposta arquitetônica aos desafios citados. Trata-se de uma solução de resfriamento líquido direto capaz de capturar até 98% do calor gerado em um rack de servidores. Essa eficiência deriva do uso de placas frias que cobrem não apenas CPUs e GPUs, mas também memória, switches PCIe e reguladores de tensão. O sistema suporta temperaturas de entrada de líquido de até 45 °C, o que elimina a necessidade de chillers de água gelada. Isso se traduz em até 40% de economia no consumo de água, além de reduzir investimentos em compressores e equipamentos auxiliares. Outro benefício direto é a diminuição do número e da velocidade dos ventiladores, levando a níveis de ruído em torno de 50 dB – comparável a uma conversa normal, contra ruídos agressivos de data centers refrigerados a ar. A arquitetura é complementada por uma Unidade de Distribuição de Refrigerante (CDU) com capacidade de remover até 250 kW de calor por rack, além de coletores de distribuição vertical (CDMs), que otimizam a circulação do líquido entre servidores. O resultado é uma solução modular, escalável e adaptada para suportar clusters inteiros de IA e HPC. Implementação estratégica em data centers corporativos A adoção do DLC-2 não deve ser vista apenas como substituição técnica de ventiladores por líquido refrigerante. Trata-se de uma transformação estratégica que impacta desde o design do data center até sua operação diária. Empresas que buscam implementar a solução devem considerar três aspectos fundamentais: planejamento térmico, integração de infraestrutura e governança operacional. Planejamento térmico e arquitetônico O primeiro passo é revisar a arquitetura física do data center. A possibilidade de operar com líquido a 45 °C de entrada significa que a infraestrutura pode ser instalada em regiões com variação climática mais ampla, sem depender de resfriadores caros. Essa flexibilidade reduz CAPEX inicial e amplia o leque de locais viáveis para novas instalações. Integração de servidores e racks O DLC-2 está alinhado a servidores otimizados, como os modelos Supermicro 4U com oito GPUs NVIDIA Blackwell e CPUs Intel Xeon 6. Isso exige que equipes de TI planejem a densidade computacional por rack com cuidado, aproveitando ao máximo o espaço físico liberado pela redução de equipamentos de refrigeração a ar. Governança e operação contínua Outro fator estratégico é o gerenciamento integrado via SuperCloud Composer, que permite orquestrar clusters refrigerados a líquido com visibilidade em nível de data center. Esse recurso garante não apenas eficiência operacional, mas também conformidade com políticas de segurança, auditoria e compliance ambiental. Melhores práticas avançadas A experiência prática mostra que a adoção bem-sucedida do resfriamento líquido depende de um conjunto de melhores práticas. O uso de torres de resfriamento híbridas, por exemplo, combina elementos de torres secas e de água, proporcionando eficiência adicional em locais com grande variação
TVS-472XT: NAS de alto desempenho com 10GbE, Thunderbolt™ 3 e SSD M.2 para empresas Introdução O NAS TVS-472XT surge como uma solução estratégica para empresas que demandam alta performance, flexibilidade de conectividade e escalabilidade de armazenamento. Equipado com processadores Intel® Pentium® Gold ou Core™ i3/i5 de 8.ª geração, o TVS-472XT se posiciona como um aliado crítico para fluxos de trabalho intensivos, como edição de vídeo 4K em tempo real e operações corporativas de virtualização. As organizações enfrentam desafios significativos relacionados à transferência de grandes volumes de dados, à necessidade de colaboração em tempo real e à proteção de dados corporativos. Implementações inadequadas podem resultar em atrasos operacionais, gargalos de desempenho e riscos de segurança. Este artigo explora detalhadamente as capacidades técnicas do TVS-472XT, oferecendo uma análise completa das suas funcionalidades, implementação estratégica, melhores práticas e métricas de sucesso, proporcionando uma visão prática e estratégica para decisões corporativas. Desenvolvimento Problema Estratégico Empresas que lidam com grandes volumes de dados multimídia ou ambientes de virtualização enfrentam frequentemente limitações de largura de banda, latência elevada e ineficiência no gerenciamento de armazenamento. Sistemas NAS convencionais podem não suportar transferências rápidas entre múltiplos dispositivos ou fluxos de edição simultâneos, impactando diretamente a produtividade e competitividade. No contexto corporativo, atrasos na transferência de arquivos 4K ou instabilidades em ambientes de virtualização podem gerar custos ocultos, incluindo horas extras, atrasos em projetos críticos e risco de perda de dados. Portanto, a escolha de um NAS como o TVS-472XT deve ser analisada sob a perspectiva do desempenho, escalabilidade e segurança. Consequências da Inação Não adotar soluções de alto desempenho como o TVS-472XT pode resultar em gargalos críticos em operações de dados. A ineficiência no acesso a arquivos, limitações na virtualização e falhas de backup podem levar a downtime, atrasos em projetos de multimídia e risco elevado de perda de dados por falhas ou ataques de malware. Além disso, equipes colaborativas que dependem de edição de vídeo ou compartilhamento de arquivos 10GbE podem experimentar interrupções constantes, impactando a qualidade final dos produtos e a agilidade do negócio. Fundamentos da Solução O TVS-472XT combina hardware de alto desempenho com conectividade avançada: portas 10GBASE-T de cinco velocidades, Thunderbolt™ 3, slots PCIe para SSD M.2 NVMe e placas gráficas. Esses recursos permitem acelerar o processamento de dados, aumentar o throughput e oferecer baixa latência, fundamentais para cargas de trabalho críticas de edição multimídia, virtualização e backup corporativo. O suporte a SSD M.2 PCIe e a tecnologia Qtier™ 2.0 garantem eficiência de armazenamento, transferindo automaticamente dados entre SSDs e HDDs conforme a frequência de acesso. Associado ao superprovisionamento de SSD, o NAS oferece desempenho de gravação aleatória comparável a soluções de nível empresarial. A integração do QTS ou QuTS hero fornece flexibilidade entre um sistema baseado em SSD/HDD híbrido (QTS) ou ZFS com integridade e redução de dados (QuTS hero), permitindo que empresas adaptem o ambiente às necessidades específicas de proteção, compressão e deduplicação de dados. Implementação Estratégica Para maximizar o desempenho, recomenda-se a configuração de RAID com SSDs para cache e armazenamento principal, complementado por slots PCIe para expansão de GPU ou adaptadores de rede 10/40GbE. O uso de Thunderbolt™ 3 permite colaboração de dispositivos Mac e Windows simultaneamente, otimizando fluxos de trabalho criativos e compartilhamento de arquivos O planejamento de backups deve incorporar Hybrid Backup Sync e instantâneos de volume/LUN, garantindo proteção contra exclusão acidental e ransomware. Para ambientes virtualizados, o Hyper Data Protector oferece backup incremental e deduplicação global para VMware® e Hyper-V®, assegurando alta disponibilidade. Melhores Práticas Avançadas Empresas podem otimizar o TVS-472XT utilizando cache SSD M.2 para acelerar IOPS e reduzir latência, enquanto a tecnologia Qtier automatiza o gerenciamento de dados entre diferentes camadas de armazenamento. A instalação de GPUs expande capacidades de processamento paralelo e permite pass-through para VMs, melhorando performance em tarefas de GPGPU. A configuração de SAN Fibre Channel através de placas compatíveis oferece soluções econômicas para ambientes de armazenamento corporativos que exigem alta disponibilidade, redundância e segurança. O gerenciamento de redes físicas e virtuais permite a alocação eficiente de recursos, garantindo desempenho consistente em ambientes de múltiplos usuários. Medição de Sucesso Métricas de desempenho devem incluir taxas de transferência de arquivos em 10GbE e Thunderbolt™ 3, latência média em operações de IOPS, desempenho de transcodificação em tempo real e tempo de recuperação de backups. Indicadores de integridade, como status de RAID, utilização de cache SSD e efetividade do Qtier, devem ser monitorados para garantir operação confiável e contínua. A eficiência do backup de VMs e recuperação de desastres deve ser avaliada periodicamente através de testes de restauração e simulações de falhas, assegurando que os fluxos de trabalho críticos corporativos não sejam interrompidos. Conclusão O NAS TVS-472XT representa uma solução completa para empresas que necessitam de alto desempenho, flexibilidade e segurança. Sua combinação de 10GbE, Thunderbolt™ 3, slots PCIe para SSD M.2 e suporte a GPU possibilita operações rápidas de edição multimídia, virtualização eficiente e backup confiável. Ao implementar o TVS-472XT com práticas recomendadas — incluindo RAID SSD, Qtier, HBS3 e integração a ambientes SAN — as organizações podem reduzir riscos, aumentar a produtividade e melhorar a colaboração entre equipes. A escolha entre QTS e QuTS hero deve ser baseada em necessidades específicas de proteção de dados e desempenho. Com métricas claras de sucesso e monitoramento contínuo, o TVS-472XT oferece um ecossistema escalável e seguro, capaz de evoluir conforme o crescimento da empresa e das demandas de armazenamento corporativo.
Login sem senha em NAS: mais segurança e eficiência corporativa O modelo tradicional de autenticação baseado em senhas se mostra cada vez mais vulnerável. O login sem senha em NAS emerge como alternativa segura e eficiente para empresas que buscam fortalecer sua estratégia de proteção de dados. Introdução A proteção de dados empresariais depende de mecanismos de autenticação capazes de resistir a ataques cibernéticos sofisticados. Nos últimos anos, a fragilidade do uso de senhas se tornou evidente: senhas fracas, reutilizadas ou mal armazenadas abriram brechas para violações que resultaram em prejuízos financeiros e danos à reputação de organizações de todos os portes. O login sem senha em NAS representa uma mudança de paradigma. Ao substituir credenciais frágeis por autenticação baseada em chaves criptográficas e códigos de verificação únicos, empresas reduzem significativamente a superfície de ataque. A solução não apenas eleva o nível de segurança, como também simplifica a experiência do usuário. Este artigo analisa os fundamentos técnicos, os desafios empresariais relacionados ao modelo de senhas, os riscos da inação, e apresenta como a autenticação sem senha em NAS, com suporte do QNAP Authenticator, pode se integrar a estratégias corporativas de segurança. O problema estratégico das senhas em ambientes corporativos A fragilidade estrutural das senhas Senhas foram, por décadas, o principal mecanismo de controle de acesso a sistemas críticos. No entanto, seu uso massivo trouxe efeitos colaterais graves. É comum encontrar funcionários utilizando combinações previsíveis como “123456” ou datas de aniversário. A pesquisa citada pela QNAP mostra que 30% dos americanos já tiveram dados vazados devido ao uso de senhas fracas, evidenciando a fragilidade estrutural desse modelo. Além da simplicidade, outro problema crítico é a reutilização de senhas. Funcionários tendem a repetir credenciais em diferentes sistemas, criando um efeito cascata: uma única invasão pode comprometer múltiplas plataformas. Essa prática anula qualquer investimento em infraestrutura de segurança se o elo humano permanecer vulnerável. Complexidade operacional e riscos de conformidade Gerenciar múltiplas senhas também impõe desafios operacionais. Em um ambiente empresarial, onde colaboradores precisam acessar dezenas de sistemas, o excesso de credenciais gera frustração, perda de produtividade e aumenta a probabilidade de erros. Do ponto de vista regulatório, a situação é ainda mais crítica. Normas de compliance, como GDPR e LGPD, exigem controles robustos de segurança da informação. Um incidente originado em senhas comprometidas pode levar a multas milionárias e perda de credibilidade no mercado. Consequências da inação A manutenção do modelo de senhas expõe organizações a riscos cumulativos. O custo de um ataque baseado em credenciais roubadas é, hoje, menor do que nunca, dado o mercado negro de senhas disponíveis em vazamentos massivos. Isso significa que, para o invasor, atacar uma empresa por meio de senhas é uma das estratégias mais acessíveis. Entre as principais consequências da inação destacam-se: Maior probabilidade de ataques de força bruta e phishing: técnicas cada vez mais automatizadas exploram falhas humanas. Impacto financeiro direto: custos de recuperação, interrupção de operações e potenciais multas regulatórias. Perda de confiança: parceiros e clientes exigem níveis elevados de segurança. Um incidente mina a reputação corporativa. Portanto, insistir em um modelo baseado em senhas representa não apenas um risco técnico, mas uma ameaça estratégica à competitividade da organização. Fundamentos da solução: login sem senha em NAS Criptografia de chave pública e privada O login sem senha em NAS utiliza princípios avançados de criptografia. O sistema gera um par de chaves: uma pública e outra privada. A chave pública é armazenada no NAS, enquanto a chave privada permanece no dispositivo móvel do usuário. Esse modelo garante que, mesmo em caso de interceptação de dados durante a transmissão, apenas o detentor da chave privada seja capaz de validar o acesso. Trata-se de uma abordagem próxima do conceito de zero trust, onde cada tentativa de acesso exige validação rigorosa de identidade. Assinatura digital como prova de identidade Ao tentar acessar o NAS, o sistema solicita uma verificação de assinatura. O NAS utiliza a chave pública para validar a assinatura gerada com a chave privada do dispositivo. O login só é concluído quando ambas as assinaturas coincidem, criando um processo seguro e à prova de interceptação. Autenticação simplificada com QR Code e código de verificação A experiência do usuário também é otimizada. O login pode ser realizado de duas formas: escaneando um QR Code ou inserindo um código de verificação único através do aplicativo QNAP Authenticator. Essa flexibilidade equilibra praticidade e segurança, reduzindo barreiras de adoção em ambientes corporativos com diferentes perfis de usuários. Implementação estratégica em ambientes corporativos Integração com fluxos de trabalho Para que a autenticação sem senha seja bem-sucedida, é essencial considerar sua integração com processos de negócio existentes. A implementação deve ser gradual, começando por áreas críticas onde o acesso seguro ao NAS é prioritário, como departamentos financeiros e jurídicos. Governança e compliance A adoção deve ser acompanhada por políticas claras de governança. É fundamental documentar os procedimentos de acesso e garantir conformidade com normas regulatórias. A autenticação sem senha fortalece a auditoria de acessos, uma vez que cada tentativa de login gera registros vinculados a chaves criptográficas únicas. Gestão de dispositivos móveis Como a chave privada é armazenada em dispositivos móveis, a gestão desses endpoints se torna estratégica. Empresas precisam adotar práticas de MDM (Mobile Device Management) para assegurar que dispositivos comprometidos possam ser bloqueados rapidamente, evitando riscos de acesso não autorizado. Melhores práticas avançadas Segmentação de usuários e privilégios É recomendável segmentar perfis de usuários de acordo com o nível de criticidade das informações acessadas. Usuários com acesso a dados sensíveis devem obrigatoriamente utilizar autenticação sem senha, enquanto outros podem adotar modelos híbridos. Monitoramento contínuo e auditoria A autenticação sem senha não elimina a necessidade de monitoramento. Sistemas de logging e auditoria devem acompanhar cada tentativa de login, permitindo identificar comportamentos anômalos, como tentativas repetidas de acesso de diferentes dispositivos. Planejamento para escalabilidade Organizações em crescimento devem antecipar como a solução escalará com o aumento do número de usuários e dispositivos. Isso envolve prever capacidade de processamento no NAS e planejar estratégias de balanceamento de carga em ambientes de
QNAP TVS-h874T: NAS de Alta Performance para Estúdios Criativos e Empresas de Mídia Introdução No atual cenário tecnológico, empresas de mídia, estúdios criativos e equipes de pós-produção enfrentam o desafio de lidar com fluxos de trabalho cada vez mais intensivos em dados. Arquivos de vídeo em 4K, 6K e até 8K exigem não apenas grande capacidade de armazenamento, mas também desempenho consistente, baixa latência e integração eficiente com estações de trabalho de alto nível. Nesse contexto, o QNAP TVS-h874T surge como uma solução robusta e estratégica, projetada para atender às necessidades de criadores de conteúdo e empresas que demandam velocidade, segurança e escalabilidade. Este artigo analisa em profundidade o TVS-h874T, explorando sua arquitetura baseada em processadores Intel Core™ e Intel Xeon® E, suporte a Thunderbolt™ 4, integração com QuTS hero (ZFS), e recursos avançados de backup, cache e conectividade. Mais do que descrever especificações, vamos entender como esses recursos se traduzem em ganhos práticos para organizações que dependem de dados em tempo real, colaborando de forma ágil e segura. Arquitetura de Hardware do QNAP TVS-h874T O coração de qualquer NAS de alto desempenho está em sua arquitetura de hardware, e o TVS-h874T não decepciona. Ele é equipado com opções de processadores Intel Core™ i9 de 13ª geração ou Intel Xeon® E de 12ª geração, ambos otimizados para cargas de trabalho intensivas. A combinação com até 128 GB de memória DDR4 ECC garante não apenas velocidade, mas também confiabilidade, fundamental em ambientes onde a integridade dos dados é crítica. Thunderbolt™ 4: Conectividade para Fluxos Criativos O diferencial do modelo “T” está no suporte nativo ao Thunderbolt™ 4. Essa interface possibilita que até dois editores de vídeo conectem suas estações de trabalho diretamente ao NAS, acessando arquivos RAW de alta resolução sem necessidade de cópias locais. Essa arquitetura reduz gargalos, acelera a pós-produção e elimina redundâncias operacionais Expansão e Armazenamento Híbrido Com 8 baias para HDD/SSD SATA e suporte adicional a slots M.2 NVMe PCIe Gen 4, o TVS-h874T permite arquiteturas híbridas de armazenamento, unindo grande capacidade com camadas de cache acelerado. Isso resulta em um ambiente de alto throughput para arquivos grandes e baixa latência para operações de metadados. QuTS hero e o Poder do ZFS Um dos diferenciais mais estratégicos do TVS-h874T é o uso do QuTS hero, sistema operacional baseado em ZFS. Para empresas, essa escolha vai muito além da performance: significa proteção avançada contra corrupção silenciosa de dados, flexibilidade de snapshots quase ilimitados e compressão/deduplicação nativa Integridade de Dados Graças ao mecanismo de verificação ponta a ponta, o ZFS detecta e corrige inconsistências automaticamente, protegendo fluxos criativos contra falhas de hardware ou corrupção de bits que poderiam comprometer um projeto inteiro. Snapshots e Versionamento Equipes criativas frequentemente iteram em versões de um mesmo projeto. Com o QuTS hero, é possível criar snapshots frequentes sem impacto significativo no desempenho, permitindo recuperar versões anteriores de arquivos com rapidez e confiabilidade. Compressão e Deduplicação Arquivos de mídia bruta são grandes, mas não isentos de redundância. Recursos como compressão em linha e deduplicação em tempo real otimizam o uso do espaço de armazenamento, reduzindo custos e ampliando a vida útil da infraestrutura.
TVS-675 QNAP: NAS empresarial de alto desempenho com 8 núcleos e 2,5 GbE O TVS-675 da QNAP representa uma solução NAS moderna e economicamente eficiente, equipada com um processador Zhaoxin KaiXian KX-U6580 de 8 núcleos x86, projetado para atender às demandas de ambientes empresariais que necessitam de desempenho robusto, segurança avançada e flexibilidade de expansão. Introdução Em um cenário corporativo cada vez mais dependente de dados, o armazenamento eficiente, seguro e escalável é um requisito crítico. As empresas enfrentam desafios crescentes na gestão de backups, virtualização e colaboração de equipes, que exigem soluções de armazenamento capazes de combinar alto desempenho com confiabilidade e proteção de dados. Ignorar a adoção de sistemas NAS avançados como o TVS-675 pode resultar em perdas de produtividade, riscos elevados de downtime e vulnerabilidades em segurança, além de limitar a escalabilidade futura do ambiente de TI. Este artigo apresenta uma análise aprofundada do TVS-675, explorando seu desempenho, capacidades de expansão, recursos de virtualização, segurança, integração com redes de alta velocidade e melhores práticas para maximizar o retorno sobre o investimento. Desenvolvimento Problema Estratégico Empresas modernas lidam com volumes crescentes de dados provenientes de diversas fontes, incluindo arquivos multimídia, máquinas virtuais, aplicações corporativas e serviços em nuvem. A capacidade de gerenciar grandes fluxos de dados com baixa latência e alta disponibilidade é fundamental para manter a competitividade e a continuidade operacional. O TVS-675 resolve esses problemas ao combinar um processador de 8 núcleos com até 64 GB de memória DDR4, permitindo multitarefas complexas e suporte a virtualização, sem comprometer a velocidade ou integridade dos dados. Consequências da Inação Ignorar soluções de NAS de alto desempenho acarreta riscos significativos, como aumento do tempo de backup, dificuldades em suportar múltiplas máquinas virtuais, gargalos de rede e vulnerabilidades de segurança. Em cenários críticos, falhas de armazenamento podem resultar em perda de dados, interrupções operacionais e custos elevados de recuperação. Fundamentos da Solução O TVS-675 integra funcionalidades avançadas, incluindo: Portas 2,5 GbE com Port Trunking, permitindo velocidades de transferência de até 5 Gb/s. Suporte a cache SSD M.2 SATA/NVMe para aceleração de E/S aleatória e alto desempenho em agrupamentos de armazenamento. Expansão PCIe Gen 3, permitindo instalação de adaptadores de rede de 2,5/5/10 GbE, placas QM2 e bastidores QXP. Saída HDMI 4K para multimídia e máquinas virtuais, com transcodificação em tempo real. Esses fundamentos técnicos permitem que o NAS atenda tanto às demandas de performance quanto às de escalabilidade e flexibilidade empresarial. Implementação Estratégica Para maximizar o desempenho do TVS-675, recomenda-se configurar SSDs M.2 em RAID para cache, ativar o Qtier para armazenamento em camadas, e utilizar Port Trunking nas portas 2,5 GbE para transferências de grandes volumes de dados. A expansão PCIe possibilita a adaptação da infraestrutura de TI conforme o crescimento do negócio. Além disso, a integração com switches 2,5/10 GbE e adaptadores USB de alta velocidade garante que o NAS possa se conectar a ambientes de rede existentes sem comprometer a produtividade ou exceder orçamentos. Melhores Práticas Avançadas O uso estratégico de Virtualization Station e Container Station permite consolidar múltiplas máquinas virtuais e contentores em um único NAS, reduzindo a necessidade de servidores físicos adicionais e simplificando a gestão da infraestrutura. Para proteger os dados, é essencial utilizar QuFirewall, WPA2 Enterprise e Security Counselor, complementados por backups regulares com HBS e proteção de instantâneos, garantindo resiliência contra ransomware e falhas de hardware. A implementação de alta disponibilidade (HA) com dois TVS-675 assegura continuidade operacional, com ativação pós-falha em menos de 60 segundos, minimizando riscos de downtime crítico. Medição de Sucesso Indicadores de desempenho devem incluir taxas de transferência de rede (até 5 Gb/s via Port Trunking), IOPS e latência do armazenamento com cache SSD, tempo de RTO/RPO em cenários de HA, eficiência na execução de máquinas virtuais e containerização, além da integridade de dados em QuTS hero e backups HBS. Monitoramento contínuo por meio do Centro de Notificação garante visibilidade total do ambiente. Conclusão O TVS-675 QNAP combina desempenho de 8 núcleos, conectividade de 2,5 GbE, aceleração por cache SSD, expansão PCIe e recursos avançados de virtualização e segurança, oferecendo uma solução NAS empresarial completa. Sua implementação adequada permite aumentar a produtividade, proteger dados críticos e garantir escalabilidade futura. Empresas que adotam o TVS-675 conseguem consolidar infraestruturas, reduzir custos com servidores físicos, acelerar fluxos de trabalho e mitigar riscos operacionais. As práticas recomendadas incluem configuração de cache SSD, uso de Qtier, implementação de HA e monitoramento constante. Perspectivas futuras apontam para uma integração ainda maior com ambientes de nuvem híbrida, inteligência em armazenamento automatizado e suporte expandido a workloads críticos, consolidando o TVS-675 como uma peça central na estratégia de TI corporativa.
Imutabilidade de Dados: Segurança Empresarial Contra Ransomware e Riscos Internos Por que a imutabilidade de dados se tornou pilar de proteção, conformidade e continuidade de negócios em ambientes corporativos modernos. Atualizado com base em conteúdo original QNAP | Contexto: segurança de dados corporativos, WORM, Object Lock, nuvem e on-premises. Introdução Na era digital, dados são ativos centrais do negócio: registros financeiros, informações de clientes e bases analíticas que orientam decisões corporativas. A criticidade desse patrimônio cresceu à medida que ameaças cibernéticas — com destaque para o ransomware — se sofisticaram e ampliaram seu alcance. Nesse cenário, a imutabilidade de dados emerge como tecnologia estratégica para assegurar integridade, resistir a adulterações e viabilizar restauração confiável após incidentes. Além da segurança operacional, a imutabilidade é relevante para conformidade. Regulamentações ao redor do mundo exigem preservação de longo prazo e não adulteração. A capacidade de garantir que dados não sejam alterados ou excluídos após gravação torna-se tanto um mecanismo de proteção quanto um meio para atender requisitos regulatórios. Este artigo aprofunda o conceito de imutabilidade de dados, analisa seu papel na mitigação de ransomware e descreve como soluções da QNAP implementam WORM e Object Lock, abrangendo cenários em nuvem e on-premises. A abordagem conecta implicações técnicas à estratégia empresarial, discute riscos da inação e apresenta fundamentos de implementação com foco em resiliência e conformidade. Visão geral: Conceito de imutabilidade; relevância para negócios e compliance; lições de ataques como o WannaCry (2017); elementos técnicos (WORM, Object Lock, arquitetura em camadas); e como soluções QNAP aplicam esses princípios na prática. Desenvolvimento Problema Estratégico: Integridade de Dados sob Ameaça Em operações modernas, a integridade é condição para continuidade: sem dados íntegros, serviços falham, decisões degradam e obrigações legais se complicam. A superfície de ataque cresceu com digitalização, trabalho distribuído e aumento de volumes de informação, tornando controles puramente preventivos insuficientes. Quando um vetor supera o perímetro, a ausência de uma base imutável expõe o negócio a interrupções e perdas. O ransomware ilustra esse risco: invasores criptografam dados e exigem resgate para liberá-los. Campanhas recentes demonstram que empresas de todos os portes estão no alvo. Mesmo com defesas em rede e rotinas de backup, quando o próprio repositório de cópias é afetado, a recuperação vira uma corrida contra o tempo — e contra a integridade. A imutabilidade endereça o cerne do problema: estabelece que, após gravados, dados não podem ser modificados ou excluídos. Com isso, reduz-se a dependência de medidas apenas preventivas e cria-se um anteparo técnico que resiste a falhas internas, erros operacionais e ataques maliciosos. Cenários críticos de negócio Em setores como financeiro, jurídico e de saúde, registros precisam permanecer íntegros por longos períodos. A necessidade de auditoria, rastreabilidade e preservação torna a imutabilidade não apenas desejável, mas operacionalmente necessária. Nessas áreas, a adulteração pode inviabilizar conformidade e comprometer confiança institucional. Consequências da Inação Sem imutabilidade de dados, violações e erros tendem a propagar-se para camadas de backup e replicação, elevando o tempo de indisponibilidade e a extensão dos danos. Organizações enfrentam riscos de interrupção de serviços, perda de clientes e erosão de reputação — um prejuízo muitas vezes irreversível. Do ponto de vista regulatório, a incapacidade de garantir preservação e não adulteração expõe a penalidades e questionamentos sobre governança. Em ambientes com normas rigorosas, isso amplia custos de auditoria, retrabalho e contingências. Casos históricos, como o ataque WannaCry (2017), evidenciam a gravidade de incidentes que paralisam operações ao criptografar dados críticos. Empresas que mantinham dados imutáveis conseguiram retomar atividades a partir de cópias não adulteradas, sem depender de pagamentos de resgate. Fundamentos da Solução: O que é Imutabilidade de Dados Imutabilidade de dados é a propriedade pela qual, após escrita, a informação torna-se somente leitura — não podendo ser alterada nem excluída durante o período definido. Trata-se de um mecanismo técnico que protege contra adulterações deliberadas, erros acidentais e alterações não autorizadas, mantendo a integridade ao longo do tempo. Dois pilares práticos viabilizam essa propriedade: WORM (Write Once, Read Many) e Object Lock. Ambas as abordagens estabelecem controles no nível do armazenamento para impedir modificações até que condições predefinidas sejam satisfeitas (por exemplo, expiração de um período de retenção). Em implantações maduras, a imutabilidade costuma ser aplicada em uma arquitetura de armazenamento em múltiplas camadas, distribuindo dados por locais físicos ou nuvem, com proteção imutável por camada. Essa redundância melhora resiliência e dificulta que um único evento comprometa todo o acervo. WORM (Write Once, Read Many) O WORM permite que dados sejam gravados uma única vez e, depois, apenas lidos. É amplamente empregado onde a integridade é mandatória: finanças, legislação e saúde, entre outros. Ao impedir modificações e exclusões, o WORM reduz a superfície de risco para adulterações — intencionais ou acidentais — e impede criptografia por ransomware sobre o conteúdo protegido. Object Lock O Object Lock viabiliza a definição de um período de bloqueio por objeto: durante esse intervalo, alterações e exclusões são negadas. Essa flexibilidade é útil quando diferentes tipos de dados exigem prazos de retenção distintos, como em registros clínicos com exigências específicas de guarda. Implementação Estratégica Implementar imutabilidade não é apenas ativar um recurso de armazenamento. É uma decisão de arquitetura que precisa alinhar períodos de retenção, classificação de dados, políticas de acesso e locais de cópia. A combinação de WORM e Object Lock, aplicada a camadas on-premises e em nuvem, cria barreiras complementares que aumentam a capacidade de recuperação. On-premises com NAS e sistema de arquivos Em ambientes locais, um NAS com recursos de imutabilidade consolida proteção próxima das cargas de trabalho. A aplicabilidade inclui uso de WORM, verificação automática e mecanismos de prevenção proativa de danos, além de redundâncias lógicas e otimizações de armazenamento que ajudam a preservar e gerenciar grandes volumes. Nuvem com objetos e retenção Em nuvem, serviços compatíveis com S3 e Object Lock permitem configurar períodos de bloqueio por objeto e aplicar modos de conformidade para impedir alterações dentro da janela definida. A combinação com backup do NAS para a nuvem adiciona um domínio de falha independente. Arquitetura em múltiplas camadas Ao distribuir
NAS QNAP TS-432X: 10GbE acessível com alto desempenho e segurança empresarial Introdução No cenário empresarial atual, a pressão sobre as infraestruturas de TI cresce em ritmo acelerado. Empresas precisam lidar com volumes crescentes de dados, novas exigências de colaboração em tempo real e, ao mesmo tempo, manter custos sob controle. Nesse contexto, soluções de armazenamento em rede (NAS) deixam de ser apenas repositórios de arquivos para se tornarem plataformas estratégicas que integram backup, segurança, aplicações e conectividade de alta velocidade. O QNAP TS-432X surge como uma resposta direta a esse desafio. Trata-se de um NAS de 4 baias, económico, mas equipado com conectividade 10GbE, recursos avançados de snapshots, backup inteligente, suporte a aplicações em contentores e funcionalidades de videovigilância. Essa combinação posiciona o TS-432X como uma solução versátil para pequenas e médias empresas que precisam acelerar fluxos de trabalho sem comprometer o orçamento. Ao longo deste artigo, vamos explorar como o TS-432X equilibra custo e desempenho, quais são os riscos de uma estratégia de armazenamento mal planejada e como esta plataforma pode se tornar um pilar de eficiência operacional. Também analisaremos os fundamentos técnicos, práticas recomendadas e perspectivas futuras da adoção de NAS empresariais com 10GbE. O problema estratégico À medida que a digitalização avança, empresas enfrentam gargalos de desempenho em suas infraestruturas de rede e armazenamento. O tráfego de dados não se limita mais a transferências de arquivos; inclui fluxos contínuos de videoconferências, grandes volumes de backup, operações de análise em tempo real e aplicações de colaboração que exigem baixa latência. Para organizações que dependem de soluções baseadas apenas em redes de 1GbE, a consequência é clara: a produtividade das equipes cai, a recuperação de dados é lenta e a colaboração torna-se fragmentada. Em setores que lidam com grandes volumes de mídia, como design gráfico, arquitetura, engenharia e vídeo, essa limitação gera perdas financeiras e competitivas significativas. Portanto, o desafio estratégico não é apenas armazenar dados com segurança, mas fazê-lo com velocidade, confiabilidade e flexibilidade. É nesse ponto que o TS-432X oferece um diferencial: leva o 10GbE para empresas que, até então, consideravam esse patamar tecnológico fora do alcance do orçamento. Consequências da inação Ignorar a modernização do ambiente de armazenamento implica riscos que vão além do simples atraso na transferência de arquivos. Entre eles, destacam-se a perda de competitividade, o aumento da exposição a falhas de segurança e a impossibilidade de escalar operações de forma sustentável. A inação também perpetua a dependência de soluções fragmentadas, onde backups são feitos manualmente ou em múltiplas plataformas sem integração. Esse modelo aumenta a probabilidade de erros humanos, eleva os custos de manutenção e fragiliza a continuidade de negócios em caso de incidentes. Por outro lado, empresas que não implementam recursos como snapshots ou replicação remota ficam mais vulneráveis a ransomware, pois não conseguem restaurar versões anteriores de dados de forma ágil. O custo de uma interrupção não planejada, mesmo que breve, pode ser devastador para setores críticos. Fundamentos da solução Arquitetura de 4 baias com desempenho otimizado O TS-432X oferece 4 compartimentos que suportam configurações em RAID, equilibrando capacidade, redundância e desempenho. Em ambientes empresariais, isso significa flexibilidade para ajustar o balanceamento entre custo e resiliência de acordo com as prioridades do negócio. Nos testes realizados pela QNAP, utilizando SSDs Samsung 860 PRO em RAID 5 e conectividade 10GbE, foi possível alcançar altas taxas de leitura e escrita sequenciais. Isso demonstra que, mesmo em um equipamento económico, o desempenho pode atender fluxos de trabalho intensivos. Conectividade 10GbE integrada Diferentemente de soluções que exigem upgrades dispendiosos, o TS-432X já vem com porta 10GbE incorporada. Isso reduz a barreira de entrada para empresas que querem modernizar sua rede e habilitar transferência de grandes volumes em segundos. Para ambientes menores, o NAS também traz portas 2,5GbE, permitindo flexibilidade na transição de redes tradicionais para redes de maior velocidade. Essa versatilidade possibilita implantações progressivas, sem exigir mudanças radicais de infraestrutura. Expansão via PCIe e placas QM2 A presença de um slot PCIe Gen 3 x4 abre caminho para personalização. Empresas podem instalar placas de expansão QM2, adicionando SSDs M.2 para cache ou criando novos pools de armazenamento. Também é possível adicionar mais portas de rede 10GbE, ajustando o sistema à medida que a demanda cresce. Implementação estratégica Multiplicação de largura de banda Com suporte a multicanal SMB e Port Trunking, o TS-432X adapta-se a diferentes cenários de rede. Para pequenos escritórios, o multicanal SMB permite utilizar múltiplas conexões de forma agregada, acelerando transferências sem a necessidade de switches avançados. Já em empresas de médio e grande porte, o Port Trunking permite consolidar conexões em ambientes com maior densidade de usuários. Backup e recuperação O TS-432X integra-se ao Hybrid Backup Sync, facilitando cópias de segurança locais, remotas e em nuvem. Recursos como o QuDedup permitem eliminar duplicados e otimizar espaço, enquanto a compatibilidade com Time Machine e SaaS expande a cobertura de diferentes ecossistemas. Em caso de incidentes, os snapshots de volumes e LUNs oferecem restauração granular, reduzindo drasticamente o tempo de inatividade. Essa capacidade é essencial para estratégias de continuidade de negócios. Videovigilância e IoT O TS-432X vai além do armazenamento tradicional, podendo atuar como servidor de vigilância profissional compatível com mais de 8.000 câmeras IP. Com o QVR Guard, empresas podem garantir gravação contínua mesmo em caso de falha do servidor principal. Essa abordagem transforma o investimento em NAS em um hub multifuncional que atende não apenas TI, mas também operações de segurança física e projetos de IoT. Melhores práticas avançadas A adoção do TS-432X deve ser acompanhada de uma estratégia de governança clara. Administradores devem configurar autenticação multifator (MFA), políticas de firewall com QuFirewall e integrações de VPN para acesso remoto seguro. Além disso, o Malware Remover e o DA Drive Analyzer complementam a resiliência contra ameaças internas e externas. Outra prática crítica é a implementação de cache SSD via placas QM2, o que pode elevar substancialmente a performance em cenários de alta concorrência de I/O. Para empresas que lidam com bancos de dados ou aplicações transacionais, essa configuração reduz latência
NAS industrial QNAP TS-i410X: desempenho robusto para ambientes críticos O avanço da digitalização industrial tem criado novas demandas de armazenamento e processamento de dados em ambientes onde soluções convencionais simplesmente não sobrevivem. O NAS industrial QNAP TS-i410X foi projetado para responder a esse desafio, oferecendo confiabilidade em temperaturas extremas, conectividade de 10 GbE e suporte de longa duração para projetos críticos. Introdução: o papel estratégico do NAS industrial Em setores como manufatura, logística, transporte e automação industrial, a disponibilidade de dados é tão vital quanto a robustez do maquinário físico. Nestes ambientes, sistemas tradicionais de armazenamento apresentam limitações claras: ventoinhas que falham em condições de poeira, fontes de energia sensíveis a variações elétricas e ciclos de vida curtos que comprometem a continuidade de projetos de longo prazo. O TS-i410X foi concebido para preencher essa lacuna. Com design sem ventoinha, certificação militar de resistência ambiental e operação garantida de -40 °C a 70 °C, ele se apresenta como um ponto de convergência entre resiliência operacional e performance empresarial. O investimento em um sistema como esse não apenas reduz riscos, como também cria novas oportunidades de integração de dados em processos críticos. Ao longo deste artigo, exploraremos os problemas estratégicos enfrentados pelas empresas em ambientes hostis, os riscos da inação, e como a arquitetura do QNAP TS-i410X oferece um caminho sólido para implementar infraestruturas de armazenamento resilientes. Problema estratégico: quando o ambiente desafia a tecnologia Em um centro de dados convencional, a prioridade é controlar temperatura, energia e condições ambientais. Em fábricas e depósitos industriais, o cenário é oposto: o hardware precisa suportar poeira, vibração, variações bruscas de energia e ciclos operacionais contínuos sem espaço para falhas. Isso cria um dilema tecnológico: adotar soluções robustas demais pode elevar custos a níveis insustentáveis, mas optar por equipamentos convencionais leva a falhas frequentes e interrupções de produção. Outro ponto crítico está na disponibilidade de longo prazo. Projetos industriais são desenhados para ciclos de 7 a 10 anos, enquanto muitos equipamentos de TI possuem vida útil de apenas 3 a 5 anos. Essa diferença impacta diretamente a consistência de ambientes de TI embarcados em operações industriais e logísticas. Impacto da indisponibilidade O custo de downtime em ambientes industriais não se limita à indisponibilidade de dados. Ele pode resultar em paradas de produção, falhas em sistemas de controle e até mesmo riscos de segurança operacional. Quando somados, esses impactos podem gerar perdas financeiras de grande escala e comprometer contratos de fornecimento. Consequências da inação Não investir em soluções projetadas para cenários hostis pode parecer, a curto prazo, uma decisão de economia. No entanto, os custos ocultos rapidamente superam qualquer benefício inicial. Entre eles: Substituições frequentes de hardware devido a falhas por superaquecimento ou desgaste acelerado. Interrupções de processos críticos por indisponibilidade de acesso a dados em tempo real. Perda de conformidade em setores regulados que exigem integridade e rastreabilidade de dados industriais. Maior vulnerabilidade a ciberataques, quando a prioridade fica restrita apenas à sobrevivência física do hardware e não à segurança digital. Essa combinação de riscos leva empresas a buscar soluções como o QNAP TS-i410X, que unem durabilidade, performance e segurança em um único equipamento. Fundamentos da solução: arquitetura do TS-i410X A essência do TS-i410X está na sua engenharia de resiliência. Projetado com chassis sólido, operação fanless e conformidade com a norma militar MIL-STD-810H, ele é capaz de suportar condições extremas sem comprometer desempenho. O processador Intel® Atom® x6425E quad-core até 3,0 GHz com encriptação acelerada AES-NI, combinado com 8 GB de memória de canal duplo, garante processamento eficiente mesmo em cargas complexas. Além disso, suas quatro baias SATA de 2,5″ otimizadas para SSD industriais permitem alcançar níveis de IOPS elevados, críticos para virtualização e processamento em tempo real. Outro diferencial está na amplitude de energia suportada. Com entrada DC de 9 V a 36 V, o TS-i410X se adapta a cenários onde a energia varia significativamente, como em veículos de transporte ou linhas industriais com múltiplas fontes de alimentação. Conectividade de alto desempenho O equipamento incorpora duas portas 10GBASE-T/NBASE-T RJ45, entregando até 2129 MB/s de leitura e 1057 MB/s de escrita em ambientes de teste. Isso transforma o TS-i410X em um componente estratégico para: Execução de máquinas virtuais industriais em tempo real. Backup e recuperação de alta velocidade, inclusive em arquiteturas de nuvem híbrida. Integração de fluxos de vídeo 4K em ambientes de inspeção e vigilância. Implementação estratégica A adoção do TS-i410X deve ser pensada em alinhamento direto com os objetivos do negócio. Algumas estratégias práticas incluem: Virtualização no perímetro industrial Com suporte à Virtualization Station, Container Station e Linux Station, o TS-i410X pode substituir múltiplos servidores locais, consolidando workloads em uma infraestrutura mais eficiente e resistente. Isso reduz custos de hardware e simplifica a gestão de TI em campo. Backup e continuidade de negócios O suporte nativo ao Hybrid Backup Sync, NetBak Replicator e Time Machine torna o dispositivo uma solução completa de proteção de dados. A integração com instantâneos e replicação remota fortalece a resiliência contra ransomware e falhas físicas. Nuvem híbrida e interoperabilidade O TS-i410X conecta-se a serviços em nuvem por meio do myQNAPcloud Storage, VJBOD Cloud e gateways de nuvem híbrida. Essa capacidade permite integrar dados industriais locais com análises avançadas em nuvem, sem comprometer a continuidade operacional. Melhores práticas avançadas Empresas que implementam o TS-i410X em ambientes extremos devem observar práticas específicas para maximizar seu valor: Utilizar SSD industriais com amplitude térmica, ajustando o limite de alarme para 85 °C. Emparelhar o NAS com switches industriais de 10 GbE, como o QSW-IM3216-8S8T, garantindo consistência de rede. Adotar o sistema QuTS hero em cenários que exigem deduplicação, compressão inline e integridade de dados ponta a ponta. Configurar camadas de segurança adicionais como QuFirewall, QVPN e Security Center para ambientes distribuídos. Medição de sucesso Avaliar a eficácia do TS-i410X não se limita a benchmarks de velocidade. É essencial estabelecer KPIs alinhados ao negócio, tais como: Tempo médio entre falhas (MTBF) em condições industriais. Redução do downtime em processos de produção. Eficiência de backup, medida em tempo de recuperação (RTO) e ponto
Lockerstor 10 Gen3 AS6810T: desempenho e segurança empresarial com Ryzen e ECC DDR5 Introdução No cenário atual de transformação digital, a pressão sobre as empresas para lidar com volumes crescentes de dados nunca foi tão intensa. A expansão de workloads de inteligência artificial, a colaboração remota em tempo real e a necessidade de proteção contra ataques cibernéticos colocam o armazenamento empresarial como um dos pilares críticos da resiliência organizacional. Nesse contexto, soluções de NAS empresariais precisam equilibrar desempenho, confiabilidade e segurança sem comprometer a escalabilidade. É exatamente aqui que o ASUSTOR Lockerstor 10 Gen3 (AS6810T) se posiciona. Combinando a potência do processador AMD Ryzen Embedded V3C14, memória ECC DDR5, interfaces de rede de 10GbE/5GbE e suporte a PCIe 4.0, ele representa uma evolução significativa para organizações que buscam alta performance em aplicações críticas. Este artigo explora em profundidade como a arquitetura do Lockerstor 10 Gen3 atende às demandas de TI empresarial, analisando não apenas suas especificações técnicas, mas principalmente suas implicações estratégicas para negócios que dependem de dados como ativo central. O problema estratégico do armazenamento empresarial Organizações modernas enfrentam um dilema crescente: armazenar e acessar grandes quantidades de dados em tempo real sem comprometer a integridade, a segurança ou os custos operacionais. Estruturas legadas de armazenamento baseadas em HDDs tradicionais e redes gigabit já não são suficientes para suportar cargas de trabalho que exigem transferências maciças, backup contínuo e integração com ambientes híbridos. Além disso, a dependência de dados críticos expõe empresas a riscos elevados. A perda de integridade, causada por falhas de hardware ou ataques cibernéticos, pode significar não apenas prejuízos financeiros imediatos, mas também perda de confiança de clientes e parceiros. Nesse cenário, a adoção de tecnologias como memória ECC e snapshots frequentes deixa de ser um diferencial e passa a ser uma exigência de compliance e continuidade operacional. Consequências da inação Empresas que ignoram a evolução tecnológica em soluções de armazenamento incorrem em custos ocultos significativos. O uso de infraestrutura defasada gera gargalos de desempenho, aumentando o tempo necessário para operações críticas como backup, replicação e análise de grandes volumes de dados. Outro risco está relacionado à segurança. Sem mecanismos robustos de proteção, como criptografia AES-256, antivírus integrado e controle granular de acesso, dados sensíveis ficam vulneráveis a ataques de ransomware e violações de conformidade regulatória. O Lockerstor 10 Gen3, com seu conjunto de ferramentas de segurança do ADM (ASUSTOR Data Master), atua diretamente nessa lacuna. Fundamentos técnicos da solução Processador AMD Ryzen Embedded O coração do Lockerstor 10 Gen3 é o processador AMD Ryzen Embedded V3C14, um SoC de quatro núcleos que alcança até 3,8 GHz em modo turbo. Diferentemente de soluções baseadas em Celeron ou Atom, este processador oferece eficiência energética de classe servidor sem abrir mão de potência computacional, essencial para lidar com cargas simultâneas de virtualização, transcodificação de mídia e backup em tempo real. Memória ECC DDR5 A presença de 16 GB de memória ECC DDR5-4800, expansível até 64 GB, representa um avanço crítico em confiabilidade. A tecnologia ECC (Error-Correcting Code) é projetada para detectar e corrigir erros de memória antes que eles impactem os dados, protegendo contra falhas silenciosas que poderiam corromper arquivos sensíveis. Em um ambiente corporativo, essa característica contribui diretamente para a redução de riscos operacionais. Armazenamento híbrido com PCIe 4.0 Com quatro slots M.2 NVMe compatíveis com PCIe 4.0, o Lockerstor 10 Gen3 dobra o desempenho em relação ao PCIe 3.0. Isso possibilita estratégias avançadas de cache híbrido, acelerando operações de I/O aleatórias e equilibrando velocidade e capacidade ao combinar SSDs NVMe e HDDs em até dez compartimentos. Rede 10GbE e 5GbE O suporte simultâneo a 2 portas de 10GbE e 2 portas de 5GbE com SMB Multichannel garante throughput agregado capaz de alcançar mais de 1800 MB/s de leitura em RAID 5. Para empresas que dependem de colaboração em tempo real em arquivos pesados, como edição de vídeo e renderização 3D, essa largura de banda é decisiva. Implementação estratégica em ambientes corporativos Implementar o Lockerstor 10 Gen3 não é apenas instalar um dispositivo NAS: trata-se de alinhar recursos tecnológicos com objetivos de negócio. Em ambientes de produção multimídia, por exemplo, o suporte oficial à integração com a Adobe Creative Cloud transforma o NAS em um hub de colaboração centralizado, eliminando gargalos de transferência e melhorando o fluxo criativo. Já em setores que priorizam continuidade de serviço, como saúde e finanças, os recursos de snapshot Btrfs permitem capturas a cada cinco minutos, com até 256 versões de volume. Isso assegura que mesmo em caso de falha ou ataque seja possível restaurar informações sem perda significativa. Melhores práticas avançadas Backup híbrido e MyArchive A tecnologia MyArchive permite transformar HDDs em mídias removíveis, funcionando como “fitas digitais” para backup offline. Aliado ao Cloud Backup Center, que integra serviços como AWS, Azure e Google Cloud, cria-se uma estratégia híbrida de proteção de dados, atendendo ao princípio 3-2-1 de backup corporativo. Segurança multicamada O ADM oferece recursos como firewall, antivírus ClamAV, criptografia AES-256 e autenticação em duas etapas. Essa abordagem multicamada reduz superfícies de ataque e atende a requisitos regulatórios cada vez mais rigorosos, como LGPD e GDPR. Eficiência energética Com fontes de alimentação redundantes certificadas 80 PLUS Platinum, o Lockerstor 10 Gen3 mantém eficiência de até 92%. Isso não apenas garante resiliência contra falhas de energia, mas também reduz custos operacionais em data centers corporativos. Medição de sucesso A eficácia da implementação do Lockerstor 10 Gen3 pode ser medida em múltiplas dimensões: Desempenho: throughput sustentado acima de 1 GB/s em ambientes de colaboração multimídia. Confiabilidade: redução de incidentes de corrupção de dados graças à RAM ECC e snapshots frequentes. Segurança: mitigação de ataques de ransomware por meio de backups híbridos e criptografia. Eficiência: diminuição de custos energéticos com PSU redundante 80 PLUS Platinum. Conclusão O Lockerstor 10 Gen3 AS6810T não é apenas um upgrade incremental em relação às gerações anteriores de NAS, mas um salto qualitativo no modo como empresas podem alinhar tecnologia de armazenamento com objetivos estratégicos de negócio. Sua combinação de Ryzen Embedded, memória ECC DDR5, PCIe 4.0,
IA no varejo: como Supermicro e NVIDIA redefinem eficiência e experiência do cliente No cenário competitivo do varejo moderno, a integração de tecnologias de inteligência artificial deixou de ser uma iniciativa experimental para se tornar um pilar estratégico. A parceria entre Supermicro e NVIDIA, apresentada durante a NRF 2025, ilustra como a infraestrutura de ponta em servidores, armazenamento e computação especializada pode redefinir tanto a operação de loja quanto a jornada do consumidor. Mais do que ferramentas tecnológicas, trata-se de um reposicionamento estrutural da forma como o varejo cria valor, controla custos e constrói resiliência. O problema estratégico do varejo contemporâneo O setor varejista enfrenta um dilema complexo: ao mesmo tempo em que os clientes demandam experiências mais personalizadas, fluidas e digitais, as margens de operação estão cada vez mais pressionadas por custos logísticos, concorrência acirrada e perdas de inventário. Nesse ambiente, decisões baseadas apenas em intuição não sustentam a competitividade. O varejo precisa de tecnologias que combinem inteligência analítica em tempo real com capacidade de escala. A dificuldade histórica está em equilibrar inovação com custo. A personalização de compras, a automação de estoques e a detecção de fraudes exigem grande volume de dados processados com latência mínima. Soluções em nuvem, embora poderosas, muitas vezes não oferecem a velocidade necessária quando a decisão precisa ser tomada no caixa ou no chão de loja. Surge então a necessidade de infraestrutura de edge computing, onde o processamento ocorre próximo da origem dos dados. É nesse ponto que entram as soluções da Supermicro em colaboração com a NVIDIA, trazendo servidores otimizados para cargas de IA, capazes de rodar modelos generativos, analíticos e de inferência em tempo real no ambiente físico da loja. Consequências da inação Ignorar a integração de IA no varejo não representa apenas perder eficiência, mas arriscar a própria sustentabilidade do negócio. Segundo estimativas, apenas a perda de produtos — situações em que mercadorias saem da loja sem pagamento — já causa um prejuízo superior a US$ 100 bilhões anuais nos EUA. Sem tecnologias que apoiem a prevenção, a margem de lucro continua sendo corroída. Além disso, o cliente moderno está acostumado com níveis cada vez mais elevados de personalização em plataformas digitais. Um varejista que não replica essa experiência no ambiente físico passa a ser percebido como defasado, reduzindo fidelização e comprometendo receita recorrente. A consequência prática é a criação de um hiato competitivo: redes que implementam IA conseguem operar com maior eficiência de estoque, menor perda e experiência superior, enquanto as que resistem acumulam custos e sofrem erosão de participação de mercado. Fundamentos da solução Supermicro + NVIDIA A base técnica da proposta está na combinação de hardware especializado da Supermicro com a plataforma de software NVIDIA AI Enterprise, incluindo os microsserviços NVIDIA NIM. Essa arquitetura permite aos varejistas adotar desde aplicações simples de recomendação até soluções avançadas de análise de vídeo e humanos digitais. Os servidores apresentados pela Supermicro cobrem diferentes necessidades de profundidade, escalabilidade e densidade de GPU. Desde modelos compactos para lojas com restrição de espaço até plataformas 3U capazes de suportar até 8 GPUs de largura dupla, como a NVIDIA H100, conectadas via NVLink. Essa flexibilidade é essencial para que o varejo adapte a infraestrutura de acordo com o porte da operação e o perfil de uso. O diferencial estratégico é a execução de modelos diretamente na borda da rede. Isso significa que decisões críticas — como validar um pagamento suspeito ou detectar um erro no caixa — não dependem da latência de ida e volta até a nuvem. O resultado é mais precisão, menor tempo de resposta e experiência fluida para o cliente. Principais sistemas de hardware apresentados A Supermicro apresentou na NRF uma linha robusta de servidores adaptados a diferentes cenários de uso: SYS-112B-FWT: 1U de curta profundidade com processadores Intel Xeon, suporta GPU NVIDIA L40S. AS-1115S-FWTRT: baseado em AMD EPYC, permite flexibilidade na contagem de núcleos e até 1 GPU NVIDIA L40S. SYS-E403-14B: servidor compacto para locais remotos, suporta até 2 GPUs de largura simples ou 1 dupla. SYS-212B-FN2T: 2U de curta profundidade, otimizado para inferência na borda, suporta até 2 GPUs L4. SYS-222HE-TN: 2U com duplo processador Intel Xeon, até 3 GPUs L40S. AS-2115HE-FTNR: 2U AMD EPYC com densidade máxima de até 4 GPUs L40S. SYS-322GA-NR: 3U de alta capacidade, suporta até 8 GPUs H100 ou 19 GPUs de largura única, ideal para salas de controle e grandes operações. Esses modelos não são apenas variações de especificação: cada um atende a um cenário crítico do varejo, seja uma pequena loja de conveniência que precisa de processamento local de vídeo, seja uma rede de hipermercados que exige análise massiva de inventário em tempo real. Implementação estratégica no varejo A introdução de IA não pode ser tratada como simples instalação de servidores. Requer uma estratégia clara que considere desde a seleção dos casos de uso prioritários até a integração com sistemas de gestão existentes. Na NRF, três blueprints de referência da NVIDIA foram demonstrados: 1. Humanos digitais para atendimento A interface “James” exemplifica como avatares virtuais podem atuar como assistentes de compra e atendimento ao cliente. Essa solução combina processamento de linguagem natural com animação realista, oferecendo uma experiência próxima à de interagir com um humano real. A aplicação prática vai além do encantamento: reduz custos com pessoal em funções repetitivas e garante atendimento 24/7 em canais digitais e físicos. 2. Assistentes de compras baseados em IA generativa Com suporte a pesquisa contextual, comparação simultânea de itens e visualização realista de produtos em ambientes do cliente, esse fluxo de trabalho redefine a personalização. Imagine um cliente consultando um sofá e visualizando em tempo real como ele ficaria em sua sala, com renderização física precisa. A fidelização e a taxa de conversão crescem de forma significativa. 3. Busca e sumarização de vídeos para prevenção de perdas A perda de produtos é um dos maiores vilões do varejo. A capacidade de interpretar vídeos em tempo real e identificar erros de registro no caixa traz um impacto imediato no resultado. Mais do que reduzir perdas,
Atualizações de SO, riscos em SSDs e como o NAS ASUSTOR garante a segurança dos dados Nos últimos anos, a confiabilidade do armazenamento digital tornou-se um dos pilares mais críticos da continuidade de negócios. A pressão para atualizar sistemas operacionais em busca de novas funcionalidades, correções de segurança e compatibilidade muitas vezes contrasta com os riscos ocultos que essas atualizações podem trazer. Um exemplo recente envolve relatos de falhas relacionadas a SSDs após grandes atualizações, que resultaram em comportamento anômalo durante operações intensas de gravação. Esses problemas não apenas comprometem a integridade dos dados, como também podem reduzir significativamente a vida útil do hardware. Para as empresas, negligenciar a proteção contra esses riscos significa se expor a perdas financeiras diretas, interrupção de operações críticas e, em última instância, à perda de confiança por parte de clientes e parceiros. Nesse cenário, os backups regulares em um NAS ASUSTOR emergem como um elemento estratégico essencial. Mais do que uma simples cópia de segurança, eles representam uma camada adicional de resiliência operacional diante de falhas inesperadas. Neste artigo, vamos analisar em profundidade como as falhas em SSDs podem ser agravadas por atualizações de SO, quais os riscos reais para empresas que não estruturam políticas de backup adequadas e como as soluções da ASUSTOR — incluindo o ABP no Windows, o Time Machine no macOS e os recentes patches de segurança — garantem proteção robusta contra cenários de falha e vulnerabilidade. O problema estratégico: atualizações de SO e riscos para SSDs O ciclo de vida de qualquer sistema operacional envolve atualizações periódicas. Elas são fundamentais para corrigir falhas, ampliar recursos e oferecer suporte a novos padrões. No entanto, cada atualização carrega consigo a possibilidade de introduzir novos bugs. Um caso recorrente identificado por usuários é a falha que ocorre após transferências de grandes volumes de dados, especialmente em discos com mais de 60% de utilização. O sintoma mais relatado é o desaparecimento temporário do SSD após operações contínuas de gravação que chegam a 50 GB ou mais. Esse comportamento é problemático por duas razões fundamentais. Primeiro, expõe a fragilidade de sistemas que dependem de cargas de escrita intensivas, algo comum em bancos de dados, VMs ou workflows de mídia digital. Segundo, o problema se manifesta de forma intermitente: após reinicializações, o SSD volta a ser detectado, mas o erro retorna quando as mesmas condições de carga são reproduzidas. Para o usuário comum, isso já representa frustração e risco de perda de arquivos. Para empresas, pode significar a interrupção de processos críticos e degradação de performance em serviços essenciais. Ainda mais preocupante é o efeito cumulativo sobre os próprios SSDs. Como as tentativas de gravação são repetidas diversas vezes, o desgaste das células de memória NAND acelera, reduzindo a vida útil efetiva do dispositivo. Ou seja, não estamos apenas diante de um problema de software, mas de uma ameaça concreta ao hardware. Consequências da inação Ignorar esses sinais pode ter consequências severas. Em um cenário corporativo, a corrupção de dados não afeta apenas arquivos isolados, mas pode comprometer sistemas inteiros. Bancos de dados podem se tornar inconsistentes, máquinas virtuais podem falhar ao inicializar e fluxos de trabalho críticos podem ser interrompidos sem aviso. Os custos da inação vão além da substituição de hardware defeituoso. Eles incluem o tempo de indisponibilidade (downtime), perda de produtividade das equipes e até penalidades por descumprimento de SLAs. Empresas de setores regulados, como financeiro e saúde, enfrentam riscos ainda maiores: a perda de dados pode resultar em violações de compliance e sanções legais. Outro impacto importante é a perda de vantagem competitiva. Em mercados digitais, a confiabilidade dos serviços é parte essencial da proposta de valor. Clientes que enfrentam interrupções tendem a migrar para concorrentes, o que agrava o prejuízo em médio e longo prazo. Fundamentos da solução: backups em NAS ASUSTOR A ASUSTOR reforça constantemente a necessidade de desenvolver uma cultura de backup. A premissa é simples: falhas de hardware e bugs de software são inevitáveis, mas a perda de dados não precisa ser. O uso de um NAS ASUSTOR como repositório de backup oferece uma camada adicional de segurança que atua de forma complementar ao próprio sistema operacional. Backups no Windows com ABP O ASUSTOR Backup Plan (ABP) foi projetado para integrar-se de forma nativa ao Windows, permitindo diferentes modalidades de backup: único, agendado ou sincronizado. Essa flexibilidade é vital para empresas que precisam alinhar políticas de backup com a criticidade de seus dados. Por exemplo, bancos de dados transacionais podem exigir backups sincronizados em tempo quase real, enquanto arquivos de projeto podem ser protegidos com agendamentos diários. Um dos grandes diferenciais do ABP é a restauração imediata para o local original. Em caso de corrupção ou falha após uma atualização de SO, o tempo de recuperação (RTO) é drasticamente reduzido, permitindo que operações críticas sejam retomadas rapidamente. Backups no macOS com Time Machine No ecossistema da Apple, a integração é igualmente robusta. O Time Machine, já embutido no macOS, pode direcionar seus backups para um NAS ASUSTOR. Isso garante não apenas a criação de cópias completas do sistema, mas também a capacidade de restaurar o Mac a qualquer ponto anterior no tempo. Um benefício adicional é o suporte a múltiplos dispositivos simultaneamente. Em um escritório com vários Macs, cada máquina pode ter seu próprio espaço independente de backup, garantindo segregação de dados e preservando a privacidade dos usuários. Esse modelo é particularmente relevante em empresas com políticas rígidas de governança de dados. Implementação estratégica Adotar backups em NAS não é apenas uma decisão técnica, mas estratégica. Para usuários Windows, a configuração do ABP deve ser pensada em alinhamento com políticas de retenção de dados, frequência de gravação e criticidade das aplicações. Para usuários macOS, a implementação do Time Machine em rede exige planejamento de capacidade no NAS, garantindo que os volumes dedicados sejam suficientes para múltiplos dispositivos. Outro ponto crítico é a integração com políticas de compliance. Em setores como saúde, finanças e governo, não basta garantir backup — é necessário assegurar criptografia, trilhas de auditoria
QNAP TBS-h574TX: NASbook Thunderbolt 4 all-flash para produção de vídeo profissional Introdução: produtividade audiovisual com um NASbook all-flash, portátil e pronto para 4K O QNAP TBS-h574TX é um NASbook Thunderbolt™ 4 totalmente em flash concebido para sets de filmagens, pequenos estúdios, equipas de produção de vídeo de pequena escala e utilizadores de pequenos escritórios/escritórios em casa. O seu objetivo é elevar a produção de vídeo para uma produtividade excecional, oferecendo E/S de alta velocidade, CPU Intel® Core™ de 13ª geração e integração fluida com fluxos de trabalho em Mac® e Windows® para edição em tempo real, transferência de ficheiros grandes, transcodificação e cópia de segurança. Como uma ponte entre a pré-produção e a pós-produção, o TBS-h574TX promove colaboração de equipa e continuidade operacional. O sistema operativo QuTS hero baseado em ZFS assegura integridade de dados, com a possibilidade de alternar para QTS conforme a necessidade. O design compacto, totalmente em flash, e a conectividade Thunderbolt™ 4 e 10GbE/2,5GbE sustentam um ritmo de trabalho moderno, sem a morosidade de mover ficheiros entre máquinas. A inação ou implementação inadequada neste contexto resulta em tempos de ingestão maiores, riscos de perda de material durante substituições de mídia e gargalos na aprovação de cortes intermediários. O TBS-h574TX apresenta-se como resposta estratégica, combinando desempenho, integridade e portabilidade num único equipamento. Neste artigo, exploramos o problema estratégico dos fluxos de vídeo, consequências da inação, fundamentos técnicos do TBS-h574TX, diretrizes de implementação na pré e pós-produção e colaboração remota, melhores práticas operacionais e formas de medir o sucesso com base nos indicadores fornecidos. O problema estratégico no fluxo de produção de vídeo Gargalos de dados em RAW e 4K Equipes que trabalham com filmagens RAW e 4K enfrentam a constante necessidade de ingestão rápida, edição em tempo real e transcodificação eficiente. Transferências entre unidades externas e estações isoladas tornam o fluxo sequencial e suscetível a atrasos. A ausência de uma camada central de armazenamento com alta largura de banda reduz a fluidez da colaboração e amplia janelas de espera entre pré-montagem, revisão e finalização. Limites do armazenamento direto (DAS) isolado Embora úteis, soluções DAS isoladas exigem movimentação manual de mídia entre computadores, o que amplia latência organizacional e risco de erros humanos. Sem uma malha de conectividade de alta velocidade e um repositório central com integridade robusta, a equipe perde tempo valioso replicando arquivos e aguardando cópias concluírem. Impactos de colaboração híbrida Em equipes distribuídas, a partilha de grandes ficheiros multimédia por rede é desafiadora. A tendência à troca física via discos externos acrescenta etapas e riscos ao processo. Uma solução portátil, all-flash, com substituição em funcionamento e E/S de alta velocidade endereça diretamente essa dor. Consequências da inação Perda de produtividade e atrasos Sem um dispositivo central com Thunderbolt™ 4, 10GbE/2,5GbE e SSDs NVMe, a equipe fica limitada por filas de transferência, o que afeta a edição em tempo real e a aprovação de pré-montagens. O impacto recai sobre calendários apertados e orçamentos sensíveis ao tempo. Risco de perda de dados durante manutenção Falhas inesperadas de SSD podem interromper projetos em curso. Sem substituição em funcionamento e mecanismos de substituição automática condicional no RAID, o risco de perda de dados e janelas de reconstrução aumenta, comprometendo a continuidade operacional. Qualidade operacional inconsistente Sem dissipação térmica adequada e gestão de integridade de dados baseada em ZFS, a performance de SSDs NVMe pode degradar durante operações intensivas, causando redução de throughput e inconsistências durante a transcodificação ou leitura/escrita sustentada. Fundamentos técnicos da solução TBS-h574TX Arquitetura totalmente em flash com flexibilidade E1.S/M.2 O TBS-h574TX oferece cinco ranhuras para SSD NVMe e aplica um adaptador de SSD E1.S para M.2 em cada ranhura, permitindo instalar de forma flexível SSDs PCIe NVMe E1.S ou M.2. Isso habilita decisões pragmáticas por projeto: M.2 com ampla disponibilidade e custo mais acessível; E1.S com maior capacidade, dissipação de calor mais eficiente e proteção avançada contra perda de energia (PLP). Os SSDs M.2 e E1.S podem ser substituídos em funcionamento, e a substituição automática condicional de RAID por unidades de reserva mitiga riscos: quando um SSD entra em estado crítico, o sistema move dados para a unidade de reserva no grupo RAID e integra-a ao RAID existente sem reconstrução completa, reduzindo significativamente o risco de perda de dados. Para estabilidade térmica sob cargas intensas, o TBS-h574TX possui ventoinhas duplas e suporte a dissipadores de calor (vendidos separadamente). A QNAP recomenda os modelos HS-M2SSD-07 ou TPAD-M2SSD-04 para M.2 e HS-M2SSD-07 para E1.S de 5,9 mm, a fim de maximizar a eficiência de arrefecimento e garantir transferências estáveis em alta velocidade. Thunderbolt™ 4, 10GbE e 2,5GbE: E/S para edição em tempo real Com duas portas Thunderbolt™ 4, estações Mac® (incluindo modelos com chip M1 e M2) e Windows® podem conectar-se diretamente ao TBS-h574TX. A largura de banda atinge até 20 Gb/s, suficiente para edição de vídeo 4K em tempo real e transferências rápidas — por exemplo, um vídeo 4K de 1 TB pode ser transferido em ~11 minutos. As portas de 10GbE e 2,5GbE, quando utilizadas com um switch, permitem adicionar mais estações ao fluxo colaborativo e acelerar transferências entre dispositivos. Duas portas USB 3.2 Gen 2 (10 Gb/s) e uma USB 2.0 simplificam a importação/exportação de mídia de armazenamento externo. Notas de compatibilidade: rede Thunderbolt ponto a ponto até 20 Gb/s; macOS 13.5 (ou posterior); utilize cabos Thunderbolt™ 4/3 e portas identificadas com o ícone Thunderbolt. Processamento Intel® Core™ de 13ª geração e aceleração de vídeo O processador Intel® Core™ i5-1340PE (12 núcleos com 4P+8E, 16 threads, até 4,5 GHz) com arquitetura híbrida P-core/E-core proporciona elevado desempenho com eficiência para multitarefas em produção de vídeo. A GPU integrada Intel® Iris® Xe Graphics acelera tarefas de processamento de vídeo e computação gráfica. Para segurança com desempenho, o motor de encriptação Intel® AES-NI 256 melhora o throughput enquanto protege dados sensíveis. O TBS-h574TX inclui 16 GB de memória DDR4 incorporada. Integridade e eficiência com QuTS hero (ZFS) e QTS Executando QuTS hero (ZFS), o TBS-h574TX assegura integridade de dados com autorreparação para detetar, corrigir e evitar